Políticos próximos ao ex-presidente usam as redes sociais para criticar a gestão depois de uma reportagem do site Metrópoles afirmar que o governo federal destruiu milhões de doses de vacina para a covid-19.
A onda de críticas reafirma o descontentamento da oposição com a postura da ministra da Saúde, Nísia Trindade. Ela recebe reprovações constantes por essa e outras questões na pasta que dirige em Brasília. Além do descontrole quanto às vacinas, Nísia estaria sendo negligente com os índices recordes de casos de dengue no país.
O senador , filho do ex-presidente, usou a plataforma Twitter/X para reclamar do mau uso do dinheiro público. “Que governo é esse que tem vacina em estoque e não distribui? Imagina se Lula fosse presidente na pandemia. Deus tenha piedade do nosso Brasil sem ministério da saúde”.
Assim como o senador, Bia Kicis (PL/DF), na Câmara dos Deputados, ironizou a gestão de Lula e de Nísia Trindade: “Ué, isso não é genocídio?”. A escolha pela palavra genocídio remete à pandemia da covid-19, quando a esquerda, do mesmo modo que parte da imprensa, acusou Bolsonaro de negligenciar o combate ao vírus.
Com mandato interrompido pelo Supremo Tribunal Federal, o ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo/PR) também reforçou as críticas. O ex-procurador da Lava-Jato, aliás, reproduziu primeiramente uma reportagem da para ilustrar o que chamou de “incompetência”.
Dallagnol destacou principalmente a condução da epidemia da dengue, a qual se referiu como “desastrosa”. Mais adiante, comentou: “Ainda não vimos a formação de consórcios para fiscalizar Lula, nem comentaristas políticos o chamando de ‘genocida’ e ‘negacionista”.
Conforme reportagem do Metrópoles, depois de obter números pela lei de acesso à informação, o governo destruiu 10,9 milhões de doses de vacina, sendo principalmente a maioria (6,4 milhões) para combate à covid-19. Além disso, o desperdício inclui vacinas para tétano, gripe e febre amarela.
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Fonte: revistaoeste