As (FDI) capturaram um importante agente do Hezbollah no norte do Líbano. A ação teve como protagonistas as forças especiais anfíbias da unidade de elite Shayetet 13, conhecida por suas operações táticas de alta complexidade.
Depois de desembarcarem na costa de Batroun, as tropas conseguiram localizar e apreender o suspeito, trazendo-o de volta para o território israelense, conforme relatado por um militar à emissora CNN.
O agente libanês, cuja identidade permanece em sigilo, está sob investigação pela Unidade 504, uma divisão de Inteligência das FDI especializada em operações de espionagem e contraespionagem.
O Shayetet 13, frequentemente comparado aos Navy Seals dos , opera a partir da Base Naval de Atlit, na costa norte do Mediterrâneo israelense, e é responsável por missões de sabotagem estratégica em territórios inimigos.
De acordo com o Exército israelense, o Shayetet 13 desempenha um papel crucial em operações que visam a prejudicar estruturas vitais do inimigo durante conflitos, incluindo portos marítimos.
A operação contra o Hezbollah
A Agência Nacional de Notícias do relatou que testemunhas oculares observaram uma “força militar não identificada” desembarcando na Praia de Batroun antes do amanhecer, no dia anterior.
As informações sugerem que as tropas, armadas e equipadas, se dirigiram a um chalé próximo à praia, onde capturaram o cidadão libanês Imad Amhaz. Ele foi levado para o mar em lanchas rápidas. O governo libanês declarou que seus serviços de segurança estão conduzindo uma investigação sobre o incidente, ocorrido no começo da manhã da sexta-feira 1º.
O , em resposta, emitiu uma declaração condenando o que chamaram de “agressão sionista” na região de Batroun, embora não tenham fornecido mais detalhes sobre o evento.
Essa operação ocorreu depois de o Hezbollah ter alegado, pouco mais de um mês atrás, que havia atacado uma base naval israelense na costa norte, onde está localizada a unidade de comando naval Shayetet 13.
A contraofensiva de Israel no Oriente Médio
A escalada de tensões na região inclui um ataque com mísseis do Irã a Israel, em 1º de outubro, que marcou uma nova fase do conflito no Oriente Médio.
O cenário atual inclui sete frentes de confronto, com Israel diretamente envolvido em três delas: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro frentes — Irã, Síria, Iêmen e Iraque —, Israel realiza operações aéreas.
Desde o fim de setembro, com a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo israelense, as hostilidades têm se intensificado no Líbano.
Israel afirma ter dizimado quase toda a liderança do Hezbollah em bombardeios recentes. O dia 23 de setembro marcou o dia mais sangrento no Líbano desde a guerra de 2006, com mais de 500 mortes registradas. Em razão da insegurança, o governo brasileiro anunciou planos para repatriar cidadãos que se encontram no Líbano.
Na Cisjordânia, as forças israelenses continuam a tentar desmantelar grupos terroristas. Na Faixa de Gaza, o foco das operações é o , depois do ataque em 7 de outubro de 2023, que resultou em mais de 1,2 mil mortes. Em 16 de outubro, o Exército israelense anunciou a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, em uma operação na cidade de Rafah.
Fonte: revistaoeste