A OpenAI anunciou, nesta quinta-feira, 31, o lançamento de ferramenta de busca ChatGPT Search, planejada para ser concorrente do Google. A empresa já disponibilizou o serviço aos assinantes pagos, enquanto usuários gratuitos terão acesso nas próximas semanas.
Em vez de ser lançado como um produto separado, a busca na web será integrada à interface já existente do ChatGPT. O recurso decide quando recorrer a resultados da web com base nas consultas, mas os usuários também podem acionar buscas na web manualmente.
A integração de busca na web do ChatGPT elimina uma desvantagem competitiva em relação a rivais, como o Microsoft Copilot e o Google Gemini, que há tempos oferecem acesso à internet em tempo real em suas conversas de IA.
Em uma demonstração pré-lançamento, o chefe de pesquisa do ChatGPT, Adam Fry, exibiu o recurso ao buscar informações sobre ações da Apple e notícias relevantes. Em resposta, o ChatGPT exibiu um gráfico interativo de ações, informações sobre os próximos lucros e artigos de notícias com citações clicáveis que levam às fontes originais.
Em outro exemplo, Fry buscou por restaurantes italianos em São Francisco, o que resultou em um mapa interativo com recomendações de restaurantes. Em ambos os exemplos, Fry fez perguntas de acompanhamento para refinar o resultado (como encontrar restaurantes que sejam “mais casuais e de bairro”).
A nova funcionalidade de busca estará disponível em todas as plataformas do ChatGPT: apps para iOS, Android e desktop para macOS e Windows. A funcionalidade foi construída com “uma combinação de tecnologias de busca”, como o Bing, da Microsoft, segundo Fry.
Antes dessa atualização, o conhecimento do ChatGPT era limitado a um corte entre 2021 e 2023, a depender do modelo. O porta-voz da , Niko Felix, disse que, mesmo com a busca ativa, a empresa continuará a atualizar seus dados de treinamento para “garantir que nossos usuários sempre tenham acesso aos últimos avanços”.
Dona do ChatGPT cria IA com empresa brasileira para alunos com deficiência
A Arco Educação, um dos maiores grupos educacionais do Brasil, firmou uma parceria com a OpenAI, criadora do ChatGPT. O objetivo, segundo apuração do jornal Folha de S.Paulo, é desenvolver uma ferramenta de inteligência artificial (IA) destinada a e transtornos de aprendizagem.
A colaboração, que será anunciada oficialmente em 16 de setembro, também inclui uma ferramenta que permite aos professores utilizarem a IA para corrigir questões dissertativas e criar planos de aula personalizados.
O fundador e presidente da Arco Educação, Ari de Sá Cavalcante Neto, destacou à Folha que os sistemas de ensino da Arco estão presentes em 10 mil escolas brasileiras para atender cerca de 3 milhões de alunos.
As plataformas do grupo terão acesso às novas funcionalidades de IA a partir de 2025 — uma delas, a Geekie, já começou a utilizar a correção de questões dissertativas. As ferramentas foram desenvolvidas com base em uma pesquisa realizada pela Arco com professores.
A principal demanda identificada foi a necessidade de adaptar conteúdos para alunos com deficiências e transtornos de aprendizagem, que somam 6 milhões no Brasil. Esse grupo representa 12,8% do total, segundo estudo da Equidade.info, ligada à Universidade Stanford.
Fonte: revistaoeste
