A adolescente Kamberlyn Bowler, de 15 anos, está internada em um hospital no Estado norte-americano do Colorado. Ela teve insuficiência renal, em virtude de uma infecção pela bactéria E.coli, causada supostamente pelas cebolas dos hambúrgueres do .
Nos dias anteriores ao começo dos sintomas, Kamberlyn passou várias vezes no McDonald’s, sempre com o mesmo pedido: um “Quarterão”. Isso durou até a menina começar a ter dores abdominais e febre.
Ela e a mãe, Brittany Randall, não ficaram preocupadas com o mal-estar, conforme relataram as duas à rede televisiva NBC News, dos EUA, na última segunda-feira, 28. Mas o quadro evoluiu para cólicas estomacais tão fortes que impediam Kamberlyn de sair da cama.
Apenas depois de as dores se intensificarem que a menina foi para o hospital. No começo, os médicos a diagnosticaram com insuficiência renal aguda e síndrome hemolítica-urêmica. Este último problema pode ocorrer como agravamento de uma infecção adquirida depois do consumo de água ou alimentos contaminados. O diagnóstico para E. coli. surgiu mais tarde.
Kamberlyn recebeu diálise por dez dias. O quadro dela permanece instável, de acordo com o relato à NBC. “Tem sido definitivamente uma montanha-russa desde que chegamos aqui até agora”, conta Brittany. “Todos os dias surgem novos testes ou coisas novas, ou é basicamente observar o corpo dela simplesmente não funcionar.”
A mãe da menina contou que os rins da filha estão mostrando “alguns sinais” de funcionar novamente, mas não está claro qual será a extensão dos problemas futuros.
A família está focada na recuperação de Kimberly, mas já planeja processar o McDonald’s. Brittany Randall disse à NBC que contratou o advogado Ron Simon, representante de outras 32 supostas vítimas do surto de E.coli.
“Quando você vai ao McDonald’s, você está depositando uma porção incrível de confiança de que o McDonald’s fez tudo o que pode para garantir que sua refeição seja segura”, declarou o jurista à rede norte-americana de notícias.
Além de Kamberlyn, pelo menos 90 pessoas foram contaminadas por E.coli, segundo a contagem dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA na última quarta-feira, 29. O surto já se espalhou por 13 Estados norte-americanos, com uma morte confirmada.
O verdadeiro número de casos, no entanto, é desconhecido. Muitas pessoas com infecção por E.coli nunca são testadas e se recuperam sozinhas.
“A recente onda de casos de E. coli é profundamente preocupante, e ouvir relatos de como isso impactou nossos clientes tem sido doloroso para nós”, comentou o presidente, presidente e CEO do McDonald’s, Chris Kempczinski, em teleconferência na terça-feira 29.
do McDonald’s
, mas sem cebolas por enquanto.
De volta aos EUA, outras redes de restaurantes no Colorado, incluindo Taco Bell, burger king, KFC, Pizza Hut e Illegal Pete’s, retiraram as cebolas dos cardápios por excesso de cautela. Não há relatos de contaminação por E. coli por pessoas que comeram nesses restaurantes.
, já que os fornecedores das redes de restaurantes no país diferem dos EUA.