A menos de dez dias para as eleições presidenciais nos Estados Unidos (EUA), a disputa entre a democrata Kamala Harris e o republicano segue apertada.
As pesquisas de intenção de voto indicam uma eleição polarizada, com os dois candidatos empatados dentro da margem de erro no voto popular e nos Estados-chave.
Isso significa que a eleição deve ser decidida voto a voto. Assim, o que se vê principalmente é um cenário de indefinição.
Para vencer a eleição nos Estados Unidos é necessário conquistar 270 dos 538 delegados do Colégio Eleitoral, ou seja, a metade e mais um.
Cada Estado tem um número específico de delegados, que varia de acordo com a população e o total de representantes no .
O candidato mais votado de um Estado leva todos os delegados da área, mesmo que ele vença por apenas um voto de diferença.
Como o que vale é o Colégio Eleitoral, nem sempre o candidato mais votado em todo o país pelo voto popular é o eleito.
Em 2016, por exemplo, Donald Trump recebeu 3 milhões de votos a menos que Hillary Clinton, mas venceu na soma de delegados.
Caso os resultados das pesquisas se concretizem, a projeção atual do The New York Times indica vitória de Kamala Harris. O FiveThirtyEight, por sua vez, sinaliza vitória de Donald Trump.
A eleição olha muito para os chamados Estados-chave. São aqueles que não têm uma tendência clara entre os democratas ou republicanos. Com isso, a eleição é incerta nessas regiões.
Neste ano, os analistas consideram como Estados-chave os territórios do Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin.
Fonte: revistaoeste