Rei do Porco denuncia: pesquisas enviesadas de institutos influenciam eleitores

O empresário Reinaldo Gomes de Morais (PL), mais lembrado pelo apelido de ‘Rei do Porco’, criticou o desempenho dos institutos de pesquisas  após errarem o resultado do primeiro turno das eleições em Cuiabá e disse que as empresas precisam rever seus métodos. Segundo o ‘Rei do Porco’, as pesquisas são tendenciosas, seguindo os interesses dos clientes para tentar mudar o resultado às vésperas da eleição.  

Reinaldo lembrou o cenário do primeiro turno em que o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União Brasil), era cotado como o favorito. Algumas simuladas sugeriram até que ele poderia vencer no primeiro turno. Mas Botelho acabou ficando empacado, perdendo as eleições. Já Lúdio Cabral que era visto como o candidato que ficaria apenas à frente de Domingos Kennedy (MDB), surpreendeu, subindo para o segundo lugar. 

“Os institutos de pesquisas têm que reavaliar a metodologia ou os interesses deles. Porque a campanha do primeiro turno estava dando que o Botelho tinha chances de ganhar no primeiro turno e ele nem foi para o segundo. Acredito que o eleitorado cuiabano já está bem descolado com essas pesquisas que foram divulgadas às vésperas das eleições tentando mudar o voto”, falou o empresário com exclusividade ao .

Abilio Brunini tem liderado a corrida ao Alencastro de acordo com as pesquisas dos Institutos Paraná, Veritá e Atlas Intel. A diferença entre o candidato do PL e Lúdio é, em média, de 5 pontos percentuais. Mas o ‘Rei do Porco’ entende que os números são questionáveis, não sendo um recorte verdadeiro das intenções de voto. 

“Quase todas as pesquisas apontavam a mesma coisa que o Lúdio não iria pro segundo turno e o deputado Botelho estava liderando a corrida para a eleição no primeiro. No fim, Lúdio acabou indo para o segundo o turno, Abilio obteve 10 pontos acima do que as pesquisas demonstravam e o deputado Botelho não foi ao segundo turno. Infelizmente, essas pesquisas não demonstram a intenção de votos do eleitor”, opinou o empresário.