De janeiro a setembro de 2024, o registrou o vazamento de mais de 13,6 milhões de contas on-line. É o quer consta em levantamento feito pela , empresa de segurança cibernética. O material foi divulgado nesta semana.
No terceiro trimestre deste ano, 5 milhões de contas virtuais foram expostas no país, informa o site Poder360. Isso representa aumento de 340% em comparação ao trimestre anterior, que teve 1,1 milhão de vazamentos. No primeiro trimestre de 2024, o total havia sido de 7,5 milhões.
Para Emilija Kucinskaite, pesquisadora sênior da Surfshark, os vazamentos precisam ser considerados um problema. “Dados de contas vazadas continuam sendo um problema significativo”. Desde 2004, 68 bilhões de dados foram comprometidos, incluindo 18 bilhões de e-mails.
“Em média, cada endereço de e-mail vaza com três pontos de dados adicionais, como senhas ou números de telefone”, disse Emilija. “Essa exposição aumenta o risco de ser alvo de criminosos cibernéticos.”
Entendendo o vazamento de dados
Conforme a Surfshark, uma violação de dados on-line ocorre quando informações confidenciais são acessadas por partes não autorizadas. Cada e-mail violado é considerado uma conta separada, que pode incluir dados como senhas e números de telefone.
O Brasil é o oitavo no ranking de países com mais contas vazadas nos três primeiros trimestres de 2024. Os lideram a lista global.
Cenário mundial do problema
De julho a setembro deste ano, 423 milhões de contas foram comprometidas mundialmente. Trata-se de aumento de 96% em relação ao trimestre anterior, que registrou 215 milhões de vazamentos.
Os dez países com mais vazamentos no terceiro trimestre de 2024 foram:
- EUA (93,7 milhões);
- França (17,2 milhões);
- Rússia (16,5 milhões);
- Alemanha (14,6 milhões);
- Japão (9,7 milhões);
- Reino Unido (8,3 milhões);
- China (7,9 milhões);
- Itália (7,8 milhões);
- Índia (7,4 milhões); e
- Brasil (5,1 milhões).
A densidade de violações por mil habitantes foi maior nos EUA (276), na França (265) e na Finlândia (224). Nesse sentido, a Surfshark destaca a gravidade do problema em relação à população.
Fonte: revistaoeste