O gestor estadual classifica a postura do liberal quanto a esse tema como “deslize”, mas descarta mudar de ideia quanto ao seu apoio no segundo turno, tendo em vista as alianças que o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) fechou para tentar vencer a disputa em Cuiabá.
“Não me arrependi [de ter declarado apoio a Abilio], acho que deslize qualquer um pode cometer, mas o Abilio tem muitos predicados. O pior que eu vejo é que em torno do outro candidato está todo o grupo do Emanuel Pinheiro, e eu lamento profundamente que um grupo que durante anos protagonizou os maiores escândalos de corrupção da história de Mato Grosso e do Brasil, provavelmente, 23 operações policias, esteja apoiando um candidato. Isso é muito lamentável”, disse na manhã desta quinta-feira (24).
Diante disso, Mendes reafirma o seu posicionamento. “A população de Cuiabá escolheu, para o segundo turno, dois candidatos. Eu como cidadão e governador, principalmente como cidadão, tenho eu fazer uma escolha entre os dois, e entre os dois eu acho que o Abilio tem as melhores condições de varrer a corrupção da Prefeitura de Cuiabá”, finalizou.
A possível revogação da Lei do Transporte Zero vem sendo debatida na Assembleia Legislativa desde a semana passada por iniciativa do deputado federal Abilio Brunini. O congressista apresentou essa propostas a alguns deputados estaduais, que compraram a ideia e apresentaram um projeto de lei que visava derrubar a norma que está em vigor no estado desde janeiro deste ano.
A propositura foi apresentada por Faissal Calil (Cidadania), tendo como co-autores Sebastião Rezende (União) e Gilberto Cattani (PL).
Acontece que, nesta quarta-feira (23), Lúdio, Wilson Santos (PSD) e Valdir Barranco (PT) apresentaram um substitutivo ao projeto, alegando que a matéria inicial se trata de uma farsa. Isso, porque, segundo ele, não revogava a lei da pesca em sua integralidade, mas apenas um artigo que foi incluso este ano, o qual liberou a pesca de 12 espécies.
Diante da polêmica, os deputados ligados a Abilio preferiram tirar o projeto de tramitação.
Fonte: leiagora