O Palácio do Planalto denunciou nesta terça-feira, 22, um novo golpe on-line em que criminosos estão usando um vídeo com depoimento falso do ministro da Fazenda, , para enganar as vítimas.
O golpe que usa o falso vídeo de Haddad faz com as vítimas sejam direcionadas a um site que imita as páginas oficiais do governo federal. Nesse endereço, o usuário é induzido a fornecer login e senha da plataforma .
Os golpistas levam as vítimas a darem seus dados no site fraudulento e, além disso, cobra uma taxa para o falso resgate de depósitos esquecidos em contas bancárias.
O alerta realizado pelo governo federal visa a orientar a população a não cair em novas fraudes. O esquema é perigoso, pois a entrega dos dados pessoais, como CPF e senhas da plataforma Gov.Br, pode resultar em crimes como roubo de identidade e outros delitos.
O (SVR), gerenciado pelo Banco Central, é gratuito e não exige qualquer cobrança para que os cidadãos recuperem valores esquecidos em contas bancárias.
Para verificar se há valores esquecidos, o canal oficial é o Sistema de Valores a Receber, disponível no site do Banco Central. O acesso é seguro e totalmente gratuito.
Os cidadãos podem consultar possíveis depósitos em seu nome informando o CPF e utilizando uma conta Gov.Br — com nível de segurança prata ou ouro. Caso haja valores a serem resgatados, o próprio site permite a solicitação dos montantes.
O Planalto também salientou que os criminosos estão usando tecnologias como deepfake para criar vídeos falsos e simular depoimentos de autoridades para que a fraude ganhe mais “veracidade”.
É essencial ficar atento aos links suspeitos, especialmente aqueles que não utilizam o domínio “.br”, já que sites oficiais do governo federal sempre possuem essa extensão. Se houver qualquer dúvida sobre a autenticidade de uma página ou link, é recomendável buscar diretamente no site oficial do Gov.Br.
A prática de estelionato via ambientes digitais tem crescido, e especialistas recomendam cautela ao clicar em links desconhecidos ou fornecer dados pessoais em plataformas não verificadas.
Fonte: revistaoeste