Quando o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, estava prestes a chegar a Israel para negociar um cessar-fogo no Oriente Médio, o grupo terrorista Hezbollah lançou, na madrugada desta terça-feira, 22, rajadas de foguetes contra Israel.
De acordo com informações do próprio Hezbollah, os disparos de foguetes atingiram a base israelense de Glilot. O local é usado pela Unidade 8200 da inteligência militar. Também acertaram a área de Nirit nos subúrbios de Tel-Aviv. O grupo ainda disparou foguetes contra uma base naval que fica ao norte do país. Não houve relatos de vítimas em Israel.
Os ataques ocorreram depois de uma noite de invertidas das Forças de Defesa de Israel (FDI). Seus militares lançaram projéteis no sul do Líbano e também nos subúrbios da capital, Beirute.
Blinken busca por soluções diplomáticas entre Hezbollah e Israel
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegou a Tel-Aviv nesta terça-feira, 22, com o objetivo de dialogar com autoridades israelenses. A visita busca encontrar soluções diplomáticas para a crescente crise no Oriente Médio. Blinken realiza sua 11ª visita à região desde o início da guerra, há um ano.
Israel prepara uma retaliação a um ataque de mísseis iranianos, enquanto as negociações de cessar-fogo no Líbano e em Gaza estão paralisadas.
Aumento das tensões e vazamento de inteligência
A visita de Blinken ocorre num momento de relações tensas entre Washington e Israel, seu aliado mais próximo. Os EUA alertaram sobre a possível suspensão do fornecimento de armas se a situação humanitária em Gaza não melhorar.
Um recente vazamento de inteligência dos EUA sobre os planos de guerra de Israel aumentou o embate, mas o Departamento de Estado afirmou que não vai discutir o vazamento nas reuniões de Blinken.
John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, declarou que a Casa Branca não está otimista sobre a retomada das negociações de cessar-fogo em Gaza ou no Líbano.
Enquanto isso, a missão do Irã na ONU afirmou que os EUA seriam “cúmplices” de qualquer agressão israelense ao Irã se fornecessem a Israel armamento avançado.
Fonte: revistaoeste
