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Política

‘Polícia Federal investiga quadrilha que vendia sentenças no STJ: operação em andamento’

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A Polícia Federal () investiga uma quadrilha que atuava em um possível esquema de venda de sentenças no Superior (STJ). Roberto Zampieri, advogado, e Anderson de Oliveira Gonçalves, empresário, teriam operado juntos em uma manipulação de .

De acordo com reportagem da Veja, Zampieri captava clientes interessados em processos no STJ, enquanto Gonçalves usava contatos em Brasília para influenciar decisões. O esquema foi descoberto depois da morte de Zampieri, em dezembro do ano passado, quando a polícia achou indícios no celular dele.

Os policiais verificaram os gabinetes dos ministros do STJ Isabel Gallotti, Og Fernandes, Nancy Andrighi e Paulo Moura Ribeiro. Nas análises, a PF encontrou indícios de corrupção. De acordo com a corporação, funcionários da Corte teriam antecipado vereditos e alterado decisões em troca de dinheiro.

Outras evidências ligam o ministro Paulo Moura Ribeiro ao esquema, com movimentações financeiras atípicas. A investigação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF). Moura Ribeiro nega ligação com Gonçalves, que também se defende das acusações.

O celular de Zampieri gerou outras investigações. Isso resultou no afastamento de um juiz e de dois desembargadores, em . No STJ, uma sindicância apura o envolvimento de servidores em acessos a decisões sigilosas.

Um caso específico, por exemplo, envolve uma disputa de apropriação de uma fazenda. Além disso, documentos arquivados no celular mostram que um amigo de Gonçalves ofereceu uma minuta de decisão por R$ 50 mil — que depois desapareceu do sistema do STJ.

Outros diálogos revelam relação a imprópria entre Zampieri e o desembargador Sebastião de Moraes Filho, que discutiam questões pessoais e financeiras. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou Moraes Filho depois de indícios de vantagens indevidas. A última mensagem de Zampieri foi enviada pelo juiz na madrugada de seu assassinato.

PF encontrou novas evidências ligam o ministro Paulo Moura Ribeiro ao esquema, com movimentações financeiras atípicas | Foto: Reprodução/Flickr
Pf Encontrou Novas Evidências Ligam O Ministro Paulo Moura Ribeiro Ao Esquema, Com Movimentações Financeiras Atípicas | Foto: Reprodução/Flickr

Segundo a , um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sugere o envolvimento de uma autoridade com foro privilegiado no no esquema do STJ.

As suspeitas, que inicialmente estavam centradas em assessores, se ampliaram com o relatório do Coaf sobre movimentações financeiras atípicas. O Coaf identificou transações suspeitas ligadas a uma autoridade com foro no STF.

. O STF é o único tribunal que pode investigar suspeitas de crimes de ministros do STJ. O procurador-geral da , Paulo Gonet, será responsável pelo caso.

Fonte: revistaoeste

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