A internet ainda repercute um evento na , nesta quinta-feira, 17, em que o presidente acompanhou jovens em um concurso de rimas. A qualidade do conteúdo provocou ampla polêmica nas redes sociais.
Uma menina e quatro meninos se apresentaram no Parque de Exposições Agropecuárias de para diversas autoridades políticas, entre elas, Lula.
vídeo com gravações da performance dos jovens caíram nas plataformas e viralizaram junto ao público. Vários deputados, principalmente de oposição, aproveitaram para vincular a falta de habilidade dos jovens ao baixo nível de qualidade do ensino no país.
“Pelo nível das rimas é perceptível que não estamos indo nadinha bem… Vergonha alheia. Lula e o PT destruíram a educação dos nossos jovens. Vai demorar anos para desfazermos completamente o estrago”, escreveu inicialmente a deputada federal .
Pelo nível das “rimas” é perceptível que não estamos indo nadinha bem… Vergonha alheia.
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— Carla Zambelli (@Zambelli2210) October 18, 2024
A parlamentar perguntou se um evento com aquele perfil teria incentivo em um colégio militar. Ela mesma respondeu: “Obviamente, não! E perguntou novamente: “Entendem por que querem tanto banir o modelo?”
O deputado federal Mario Frias (PL-SP), ex-secretário da Cultura no governo de jair bolsonaro (PL), também se manifestou sobre a batalha de rimas. Ele postou: “Educaçaum”. Modelo educacional do Lula e do PT. Esse é o nível dessa gente”.
As chamadas batalhas culturais de rima são eventos que ocorrem geralmente em praças, pistas de skate, locais privados e espaços públicos. São um derivação da cultura hip hop e consiste, sobretudo, em uma disputa de versos em que rappers frequentemente se enfrentam.
Vence quem apresenta as melhores composições de improviso, conforme avaliação da torcida. Algumas regiões do país realizam torneios. Neste sábado, 19, por exemplo, Campo Grande (MS) vai sediar uma competição nacional. Apesar disso, ainda é uma atividade que busca consolidação.
A modalidade, em síntese, não tem aprovação geral. Para muitos críticos, a batalha de rimas, a exemplo de outras manifestações culturais, é instrumento político da esquerda para objetivos eleitorais.
