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Política

Prefeito de São Paulo entra com ação judicial contra a Enel após apagão

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A entrou com um pedido judicial para que a Enel restaure imediatamente a energia em unidades afetadas pelo temporal da última sexta-feira, 11. A multa diária prevista é de R$ 200 mil, caso a concessionária não cumpra a determinação. O pedido ocorreu em virtude da que ainda afeta imóveis na região.

Até esta terça-feira, 15, cerca de 220 mil imóveis na Região Metropolitana de ainda estão sem energia. É o quarto dia depois do apagão que deixou 2 milhões de clientes da Enel sem serviço. A empresa registrou 147 mil ocorrências na capital, 5 mil em São Bernardo do Campo e 6,5 mil em Diadema.

No requerimento, datado da segunda-feira 14, a prefeitura solicitou à que forneça, em 24 horas, a localização georreferenciada dos veículos que transportam equipes de emergência, o número de equipes por área e uma estimativa de atendimento claro para cada chamado, além da ordem de prioridade.

Em um pedido anterior, na sexta-feira, a prefeitura já havia solicitado o georreferenciamento dos veículos da Enel. A empresa respondeu que tais medidas seriam inviáveis, o que resultou na suspensão do processo. No novo requerimento, o município pediu novamente esses dados, ao argumentar que “o propósito maior de obtenção dessas informações [] não é a mera defesa dos interesses do município nesta ação, mas sim a viabilização da atuação do municipal”.

Apagão já dura quatro dias em São Paulo | Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Apagão já dura quatro dias em São Paulo | Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Funcionários da Enel consertam fiação em São Paulo
Funcionários da Enel consertam fiação em São Paulo | Foto: Reprodução/Enel
Vista do cruzamento da Avenida Henrique Schaumann com a Rua Teodoro Sampaio com os semáforos desligados por apagão em São Paulo | Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo
Vista do cruzamento da Avenida Henrique Schaumann com a Rua Teodoro Sampaio com os semáforos desligados por apagão em São Paulo | Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo
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Grande SP ainda tem 400 mil imóveis sem energia desde sexta-feira 11 | Foto: Redes sociais
Apagão em São Paulo
Nas redes sociais, Thiago Auricchio (PL-SP) exigiu melhor atendimento da concessionário aos cidadãos paulistas | Foto: Agência Brasil/Paulo Pinto
Situação de uma avenida na região do Jabaquara, na zona sul paulistana, em meio ao mais novo apagão — 13/10/2024 | Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Situação de uma avenida na região do Jabaquara, na zona sul paulistana, em meio ao mais novo apagão — 13/10/2024 | Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A prefeitura justificou o pedido ao alegar que parte das 386 árvores caídas no vendaval estava próxima à fiação elétrica por causa da inércia da Enel, com atrasos nos manejos. O documento afirma que “persiste o estado de crônico descumprimento, pela Enel, do Plano Anual de Podas referente ao ano de 2023”.

Também afirma que a concessionária federal não apresentou um plano de contingência adequado para São Paulo, ao considerar as árvores em contato com a fiação elétrica ou dentro dos limites da zona controlada.

Segundo a administração municipal, a concessionária tem a prerrogativa de realizar podas preventivas em mais de 225 mil árvores da cidade, sem necessidade de autorização municipal.

Prefeito e candidato a Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) | Foto: Agência Brasil/Wilson Dias
culpa o governo federal pelos problemas da Enel | Foto: Agência Brasil/Wilson Dias

Em outro , a prefeitura anexou uma imagem obtida pela que mostrou, no domingo 13, por meio de drones, pelo menos 30 veículos de manutenção parados sem uso no da concessionária. Naquele momento, 760 mil imóveis ainda estavam sem energia.

O último balanço divulgado pela Enel, na manhã desta terça-feira, informou que cerca de 1,8 milhão de clientes já tiveram a energia restabelecida.

A Enel Distribuição São Paulo declarou estar trabalhando sem parar desde a noite da sexta-feira 11, quando a área de concessão foi atingida por ventos de até 107 km/h, causando danos severos à rede elétrica. A empresa reforçou suas equipes, recebeu apoio de técnicos de outras distribuidoras e deslocou profissionais de outros Estados.

Fonte: revistaoeste

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