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Política

Ex-vereadores geram desapontamento ao tentar voltar à Câmara de Cuiabá: o que deu errado?

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Alguns candidatos a vereador de Cuiabá nas eleições de 2024 tentaram conquistar novamente os ‘tempos de ouro’ com uma cadeira na Câmara, mas perderam feio. Os veteranos nas disputas pelo parlamento cuiabano somam até mais de sete eleições ao longo da trajetória política, o que acabou não ajudando nas eleições deste ano.

Misael Galvão (PSD) é um deles. Ele já foi até presidente na Casa de Leis e teve recente destaque na mídia com a tragédia que exterminou o Shopping Popular, mas acabou se dando mal com o resultado nas urnas. 

O separou uma lista com o perfil daqueles que bateram na trave e ficaram no ‘quase’ para voltar à Câmara.

O presidente da Associação dos Comerciantes do Shopping Popular chegou a ganhar ‘gás’ para a campanha de 2024 depois do incêndio que destruiu o centro comercial em 15 de julho deste ano. O candidato ganhou os holofotes da mídia dada a tragédia. No entanto, nem assim conseguiu maior sucesso nas urnas, sem se eleger no domingo (6). Misael já disputou sete eleições em toda a sua trajetória políticas, das quais só venceu uma, em 2016. Como vereador, chegou a ser presidente da Câmara. Na sequência, em 2020, não conseguiu se eleger e repetiu o mau resultado este ano, com apenas 1.388 votos no total. Misael segue como suplente.

Vereador eleito em 2016, Bussiki também tem vasto currículo em eleições. O parlamentar ficou conhecido por fazer oposição ferrenha ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara Municipal. Porém, nas eleições de 2020 não conseguiu se reeleger. Tentou uma vaga na Assembleia Legislativa em 2022, mas também não deu certo. Neste ano, conquistou apenas 2.344 votos. 

O ex-parlamentar coleciona quatro derrotas das cinco eleições em que concorreu. Levante consegui ‘levar’ uma vaga na Câmara só em 2012, primeira vez que se candidatou a um cargo público. De lá para cá, perdeu todos os pleitos seguintes que disputou. Nas eleições 2024, conquistou apenas 1.290 votos e segue como suplente. 

Não foi eleito, apesar dos 2.339 votos. O que derrubou o candidato foi o coeficiente eleitoral. Ele foi eleito vereador pela primeira vez em 2004, pelo Partido Progressista, mas não alcançou bom desempenho nas eleições seguintes em que concorreu, as quais somam outras quatro oportunidades.

Sobrinho de um dos políticos mais amados do Estado, o ex-governador Dante de Oliveira, Leonardo não emplacou a mesma popularidade do falecido tio nessas eleições. O agora suplente teve 1.480 votos. Leonardo já disputou sete eleições ao longo de seu percurso político, das quais venceu apenas uma, em 2012, quando foi eleito vereador de Cuiabá.

O candidato foi vereador por Cuiabá quando eleito em 2016. Xavier, que é dentista, já se candidatou a cargos públicos seis vezes, das quais saiu eleito apenas uma única vez. Neste ano, conquistou 1.856 votos, o que não foi suficiente para garantir a ele uma cadeira na Câmara Municipal.

O ex-secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá, Aluízio Leite, até tentou chegar à vereança neste ano, mas o projeto falhou. Com apenas 763 votos, o candidato ‘flopou’ e ficou como suplente. Aluízio já havia disputado as eleições outras seis vezes, das quais não venceu nenhuma e assumiu vaga na Casa de Leis Cuiabana em 2020 como suplente.

 

Fonte: leiagora

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