Em seu ataque com , nesta terça-feira, 1º, o não se preocupou com os riscos de atingir voos civis. É o que sugerem imagens capturadas a partir da cabine de uma aeronave que sobrevoava o Oriente Médio no momento da ofensiva.
O piloto de um voo com destino a Dubai filmou, na noite da terça-feira, uma sequência de mísseis balísticos. As armas cruzavam o céu noturno com direção a pontos como Tel-Aviv, a capital israelense.
Irã despeja cargas explosivas
Todos os mísseis passaram dentro de uma margem de segurança em termos de distância do avião. As imagens, contudo, mostram claramente quanto o Irã esteve próximo, assim, de agravar ainda mais a situação ao provocar efeitos colaterais.
Durante o ataque, companhias aéreas que voavam pela região tentaram reprogramar suas rotas enquanto as forças iranianas despejavam cargas explosivas pelos céus do Oriente Médio.
Por volta das 19h30 locais (13h30 de Brasília), rastreadores de voos, como o FlightRadar24, mostravam o espaço aéreo, entre Irã e Israel, praticamente limpo. O cenário manteve-se por horas, especialmente depois dos avisos de alerta.
Assim que confirmada oficialmente a ofensiva iraniana, os aviões começaram a ser redirecionados. Aeroportos do Irã, Iraque, Líbano, Jordânia, Síria e Israel suspenderam imediatamente os seus voos. Muitas aeronaves foram desviadas para países como Chipre e Egito.
Algumas companhias suspenderam completamente as rotas para Israel e Irã. O Grupo Lufthansa, por exemplo, interrompeu o fluxo para Beirute até 30 de novembro, para Tel-Aviv, até 31 de outubro, e para Teerã, até 14 de outubro.
A empresa alemã opera as aéreas Austrian Airlines, Brussels Airlines, Eurowings e Swiss Air. British Airways e Air France-KLM cancelaram rotas para Tel-Aviv até o início da próxima semana. Isso inclui 7 de outubro, aniversário de um ano do ataque do Hamas a Israel.
Fonte: revistaoeste