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Política

Lula responde críticas de Chile e Ucrânia na ONU: saiba mais sobre o posicionamento do ex-presidente

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O presidente tentou minimizar, nesta quarta-, 25, as críticas que recebeu na Assembleia Geral das Nações Unidas dos presidentes do Chile e da Ucrânia, Gabriel Boric e Volodymyr Zelensky, respectivamente. 

Em entrevista coletiva com jornalistas em Nova York (EUA), Lula foi perguntado sobre as críticas que recebeu de e do petista não ter tido um “posicionamento único” com demais presidentes “progressistas” sobre a “vitória” de Nicolás Maduro nas eleições. 

“A essência da democracia é as pessoas falarem o que elas querem falar e a gente escutar”, disse Lula. “Jamais vou contestar o Boric. Se é o que ele acha, ótimo.”

O chefe do Executivo brasileiro falou não ter achado “agressiva” as declarações de Boric, uma vez que “ele tem feito esse discurso já há algum tempo também”. “E só ele pode dizer o que pensa, não eu”, finalizou.

O petista também foi perguntado sobre a fala de Zelensky, que acusou o que eclodiu em fevereiro de 2022, no Leste Europeu. O presidente ucraniano também criticou a discussão de uma fórmula de paz para o conflito.

Lula disse que Zelensky “só falou o óbvio” e que é sua “obrigação” defender a soberania da Ucrânia. “O que ele não está conseguindo é a paz nesse conflito”, declarou. 

“Estamos chamando a atenção para a importância da paz no conflito”, disse. “Não precisa aceitar proposta do Brasil e da , que nem é uma proposta em si, mas sim uma tese que está na hora de conversar. Se ele fosse esperto, diria que a solução é diplomática”, argumentou.

Ainda durante a entrevista coletiva, Lula voltou a tecer críticas a Israel. Disse condenar com “veemência” as ações do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o “genocídio cometido na Faixa de Gaza”.

“É importante lembrar que o primeiro-ministro Netanyahu foi julgado pelo Tribunal Internacional, que julgou o Vladimir Putin, e ele está condenado da mesma forma do Putin”, disse.” É importante lembrar que já foram feitas várias discussões no Conselho de Segurança da ONU, várias tentativas de paz e de cessar-fogo foram aprovadas e ele não cumpre. Simplesmente não cumpre.”

Lula argumentou que há uma “briga para liberar os reféns do Hamas”, para que o grupo terrorista “contribua” e, assim, possa fazer “mais exigências ao governo de Israel e para que as coisas voltem ao normal”.

“Estamos em uma situação, de um lado cuidando do planeta, para ver se a gente melhora a ”, falou. “Do outro lado, o ser humano está se matando. Não tem nenhuma explicação. Portanto, eu condeno de forma veemente esse comportamento do governo de Israel, que eu tenho certeza que a maioria do povo de Israel não concorda com esse genocídio. Eu tenho certeza.”

Fonte: revistaoeste

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