Os anunciaram, na segunda-feira 23, o envio de tropas adicionais do ao Oriente Médio devido ao aumento dos conflitos entre e o . Este anúncio foi feito pelo Pentágono, que não especificou a quantidade de soldados nem as bases de destino.
O Pentágono afirmou que a decisão foi tomada após a intensificação dos combates. Nesta segunda-feira, Israel realizou o maior ataque ao Líbano desde o início da guerra em Gaza, resultando na morte de 492 pessoas.
Aviões israelenses bombardearam áreas no sul e no leste do Líbano, além da capital, Beirute, que já havia sido alvo de ataques na sexta-feira anterior, 20. O porta-voz do Pentágono, general Pat Ryder, informou que as tropas adicionais se juntarão aos 4 mil militares norte-americanos já presentes na região.
O anúncio coincidiu com o pedido da Embaixada dos EUA no Líbano para que os cidadãos norte-americanos deixem o país devido ao risco de uma nova guerra no Oriente Médio.
“Devido à natureza imprevisível do conflito em andamento entre o Hezbollah e Israel e às recentes explosões em todo o Líbano, incluindo Beirute, a Embaixada dos EUA pede aos cidadãos norte-americanos que deixem o Líbano enquanto as opções comerciais ainda permanecem disponíveis”, alertou o Departamento de Estado no sábado.
No Oriente Médio, Israel avança contra terroristas do Hezbollah
Durante a ofensiva desta segunda-feira, Israel eliminou um homem do alto-comando do Hezbollah, identificado como Ali Karaki. O grupo terrorista é aliado do Hamas.
Pela manhã, o país bombardeou o sul e o leste do Líbano e, mais tarde, voltou a atacar Beirute. Segundo os militares israelenses, cerca de 800 alvos do Hezbollah foram atingidos.
Este ataque foi o mais abrangente territorialmente desde o início da guerra de Israel contra o Hamas, quase um ano atrás. Moradores das áreas atacadas receberam mensagens de texto e voz que alertava sobre a iminência dos bombardeios.
Este foi o primeiro alerta desse tipo em quase um ano de conflito crescente entre Israel e Hezbollah. O aviso foi enviado depois de uma intensa troca de tiros no domingo 22, quando o Hezbollah lançou cerca de 150 foguetes, mísseis e drones no norte de Israel em retaliação ao bombardeio israelense que matou dez comandantes do grupo.
Cidadãos saem do Líbano
Na capital, há relatos de tráfego intenso de carros que saem da cidade em busca de áreas mais seguras.
De acordo com o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, residências no Vale do Bekaa estão sendo usadas como depósitos de mísseis e drones, e os ataques visam a destruí-los antes que sejam lançados.
A área fica entre aldeias cristãs e muçulmanas xiitas e não havia sido atingida anteriormente por ataques israelenses. O Hezbollah afirmou ter retaliado ao disparar “dezenas” de mísseis contra Israel, tendo como alvo principal depósitos de armas na base militar de Nimra.
Os militares israelenses confirmaram 35 disparos, com alguns que caíram em terra sem causar vítimas. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que havia prometido mudar o balanço de forças na fronteira norte do país e está cumprindo essa promessa.
Ele afirmou que os bombardeios estão destruindo “milhares” de mísseis e foguetes que estavam apontados para cidades e civis israelenses. Mais de 1 milhão de civis buscaram abrigo em Haifa, no norte de Israel, conforme informado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI).
Evacuações e alertas em Israel
As Forças de Defesa de Israel confirmaram o ataque, mas afirmaram que os foguetes foram disparados “em direção a áreas civis”. Em resposta, o Exército israelense bombardeou alvos do Hezbollah no sul do Líbano.
O Hezbollah afirma que seus ataques são uma retaliação a um suposto “massacre de palestinos” na Faixa de Gaza, iniciado depois dos ataques terroristas de 7 de outubro de 2023. Devido aos bombardeios vindos do Líbano, moradores do norte de Israel foram evacuados de suas casas.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, pediu aos israelenses que sigam as sirenes de alerta e se refugiem em abrigos. No domingo, foguetes disparados pelo Hezbollah atingiram Haifa, com o grupo a alegar ter mirado em complexos industriais militares da empresa Rafael.
Na semana passada, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que as operações no Líbano continuariam até que os israelenses deslocados pudessem retornar em segurança, sugerindo um conflito prolongado, já que o Hezbollah, apoiado pelo Irã, prometeu lutar até um cessar-fogo na guerra de Gaza.
Fonte: revistaoeste