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Depósito em dólares na Argentina aumenta em US$ 8 bilhões com propostas de economista Milei

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Desde que Javier Milei assumiu a Presidência da , em dezembro de 2023, os depósitos em moeda estrangeira no país aumentaram em cerca de US$ 8 . Segundo analistas, isso é efeito de em favor do mercado e de incentivos para atrair dólares em direção ao sistema financeiro local.

Conforme dados que o Banco Central argentino divulgou, nesta segunda-feira, 23, o total de depósitos em moeda estrangeira ultrapassa, agora, US$ 24 bilhões. Quando assumiu o lugar do esquerdista Alberto Fernández, .

Esse montante de recursos estrangeiros é, para o governo, essencial à estratégia de reversão do quadro recessivo. O país, dizem economistas, precisa, com urgência, de uma injeção de fundos no sistema financeiro.

Banco Central da Argentina: fluxo cambial melhora com mais ingresso de moeda estrangeira | Foto: Reprodução/Redes sociais
Banco Central da Argentina: cambial melhora com mais ingresso de moeda estrangeira | Foto: Reprodução/Redes sociais

Um dos maiores problemas atuais é sustentar as finanças do Estado, que estão debilitadas depois de anos de déficits fiscais acumulados, alta recorrente da inflação e queima sucessiva de reservas.

O ingresso de dólares no país sul-americano, contudo, não é suficiente para reverter, de imediato, o quadro de fragilidade da . Recentemente, o governo informou uma queda de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano, comparado aos três meses imediatamente anteriores.

O desempenho também é negativo em 1,7% quando se projeta o PIB anual. A expectativa de queda era de 1,4%. Em meio à turbulência, o setor agrícola continua sendo fundamental na recuperação. Essa indústria liderou o crescimento, com aumento de 81,2%, em relação ao ano anterior. O setor pesqueiro também foi bem, com avanço de 41,3%. 

Na contramão desses dados, a construção civil — área estratégica para o emprego — caiu 22,2%; a , 17,4%; e a varejista, 15,7%, conforme dados do governo. A Argentina entrou em uma técnica — definida como dois períodos consecutivos de queda do PIB, na comparação trimestral — no primeiro trimestre deste ano, encerrando 2023 com uma baixa de 1,6%.

Fonte: revistaoeste

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