Conforme o ICV, até dia 15 de setembro deste ano, mais de 5 milhões de hectares haviam sido devastados pelo fogo em todo Mato Grosso. Em relação ao mesmo período do ano passado, o cenário atual representa 260% a mais do total de áreas atingidas pelas chamas no Estado.
Somado a isso, o total queimado em 2024 está no mesmo patamar do ano de 2020, que foi campeão de incêndios no Estado em décadas. A diferença é que, em 2020, a essa época, o bioma Pantanal respondia por 30% do total queimado. Este ano, o bioma responde por 8%, o equivale a 450 mil hectares incendiados.
Em 2024, o bioma mais afetado é o cerrado, que já teve 51% de seu território consumido pelo fogo em Mato Grosso, correspondendo a uma área de 2,9 milhões de hectares. Logo em seguida, vem o bioma amazônico, que teve uma área de 2,3 milhões de hectares destruída pelo fogo, cerca de 41% do perímetro de extensão do bioma.
Dentre as cidades que mais queimam está o município de Cáceres, que já teve 335 mil hectares incendiados. Na sequência, vêm as cidades de Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá), com 191,7 mil hectares queimados, e, em terceiro lugar, Tangará da Serra (241 km de Cuiabá), com 180 mil hectares destruídos.
De acordo com o ICV, os 10 municípios com mais área atingida pelo fogo somam 30% do total queimado em MT neste ano. Dos 10 municípios mais impactados, cinco estão majoritariamente no bioma Cerrado, três na Amazônia e dois no Pantanal.
1 – Cáceres – 335.060 hectares
2 – Peixoto de Azevedo – 191.789 hectares
3 – Tangará da Serra – 180.275 hectares
4 – Comodoro – 165.316 hectares
5 – Colniza 164.904 hectares
6 – Rosário Oeste 147.882 hectares
7- Barão de Melgaço 144.630 hectares
8- Paranatinga – 142.845 hectares
9- Santa Terezinha – 140.588 hectares
10 – Campinápolis – 140.323 hectares
Fonte: leiagora
