Os filmes de terror têm a capacidade de despertar fortes emoções e reações nos espectadores, prova disso é que não faltam relatos de pessoas que passaram mal no cinema ao assistir algum filme do gênero – como aconteceu recentemente com Terrifier 2. Isso pode acontecer pelos mais diversos motivos na narrativa, desde cenas de violência explícita e sangrentas até sustos traumatizantes que pegam o público de surpresa.
Por isso, separamos alguns filmes de terror que fizeram o público passar mal no cinema.
Terrifier 2, sequência de Terrifier (2016), é um dos filmes de terror mais polêmicos do ano, especialmente pelos relatos de que a produção está fazendo o público passar mal e desmaiar nos cinemas dos Estados Unidos. Isso acontece principalmente pelas suas cenas de violência explícita, com mortes brutais e sangrentas causadas pelo protagonista Art, o Palhaço (David Howard Thornton), um assassino maníaco e aterrorizante vestido de palhaço.Por causa da repercussão, o diretor Damien Leone aconselhou o público a assistir ao primeiro longa antes da polêmica sequência. “Olha, eu adoraria ver algumas pessoas saindo da sala, acho que é tipo uma medalha de honra porque o filme é intenso. Mas não quero ninguém desmaiando, se machucando. Se você assistir a Terrifier 1, vai saber no que está se metendo”, ressaltou em entrevista à Entertainment Weekly.
O Exorcista
Warner Bros. Pictures
O Exorcista é um dos maiores clássicos do terror e, provavelmente, um dos casos mais famosos de desmaios nos cinemas. A história de dois padres tentando exorcizar uma menina possuída causou um grande rebuliço em 1973 quando o filme foi lançado.Há rumores de que espectadores desmaiaram, gritaram e vomitaram durante a exibição do filme por causa das cenas apresentadas. Na época, o dono de um cinema em Toronto afirmou ter deixado um encanador de plantão para lidar com os banheiros constantemente entupidos, enquanto outros rumores apontam que pessoas sofreram ataques cardíacos e até um aborto espontâneo. A coisa foi feia…
Psicose
Paramount Pictures
Psicose é um dos maiores clássicos do cinema e chocou os espectadores quando foi lançado em 1960, especialmente por ter matado a protagonista em cerca de 30 minutos de filme, algo revolucionário na época. Durante a cena, na qual Marion Crane (Janet Leigh) é esfaqueada repetidamente no chuveiro, muitas pessoas desmaiaram, de acordo com relatos. Alguns americanos, inclusive a atriz Janet Leigh, afirmaram terem parado até mesmo de tomar banho traumatizadas pelo terror de Alfred Hitchcock.
Drácula
Universal Studios
Muito antes dos filmes de vampiro romantizados, envolvendo triângulos amorosos com humanos e lobisomens como acompanhamos em Crepúsculo, uma das primeiras produções a retratar esse ser fictício foi Drácula, lançado em 1931, no início do cinema falado. Aparentemente, a interpretação de Bela Lugosi como o clássico personagem foi pesada demais para a época. Na introdução da reimpressão do livro de Bram Stoker, a jornalista do The New Yorker, Joan Acocella, explicou que “as moças foram carregadas, desmaiadas, do cinema”.
Jogos Mortais 3
Lionsgate Films
Jogos Mortais é uma das franquias de terror mais populares, caracterizada pela sua sanguinolência e mutilações causadas especialmente pelas armadilhas mortais nos filmes. Por isso mesmo, pessoas passaram mal assistindo Jogos Mortais 3 (2006). No Reino Unido, tiveram três ligações separadas para serviços de emergência para ajudar pessoas que tinham desmaiado devido ao conteúdo do filme. Um porta-voz do serviço de ambulância avisou: “Se você sabe que é suscetível a passar mal, não vá”.
Grave
Wild Bunch
Antes mesmo do aclamado vencedor da Palma de Ouro em Cannes, Titane (2021), a diretora Julia Ducournau fez barulho com o filme Grave (2016), que conta uma história sobre canibalismo com algumas cenas bastante nojentas. Ele se tornou uma das produções mais comentadas do Festival de Toronto de 2016 depois que pessoas desmaiaram e vomitaram durante a sessão, provocando o chamado de paramédicos.
Irreversível (2002) é considerado um dos filmes mais perturbadores de todos os tempos. Durante sua estreia no Festival de Cinema de Cannes, inúmeras pessoas teriam saído antes do filme terminar, a maioria delas precisando de atenção médica. Muitos atribuíram o ocorrido ao uso do diretor Gaspar Noé um ruído de fundo com uma frequência de 28 Hz (baixa frequência, quase inaudível), semelhante ao ruído produzido por um terremoto, nos primeiros trinta minutos. Isso teria causado náusea, desconforto e confusão no público. Além disso, filme ainda conta com diversas cenas de violência explícita, incluindo um sequência de estupro de 10 minutos.
A Bruxa de Blair
Artisan Entertainment
Quando A Bruxa de Blair foi lançado nos cinemas em 1999, muitas pessoas pensaram que se tratava de uma história real por causa da campanha de marketing da produção que vendeu essa ideia pelo estilo de filmagem “found footage”. Existiram relatos de pessoas que passaram mal no cinema, a maioria dos casos relacionados ao enjoo e incômodo gerado pela inexperiência do público com o estilo de filmagem do falso documentário, que incluem seus bruscos movimentos de câmera com a perspectiva em primeira pessoa.
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