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Quatro suspeitos têm prisão decretada e cinco menores são internados por ordem judicial

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Conteúdo/ODOC – A Justiça de Mato Grosso decretou a prisão preventiva de quatro pessoas suspeitas de envolvimento na morte das irmãs Rayane e Rithiely Alves Porto, de 25 e 28 anos,  em Porto Esperidião (a 322 km de Cuiabá).

A Justiça ainda determinou a internação de cinco menores peloprazo de 45 dias para posterior análise da Vara da Infância. A decisão foi dada neste (15) pelo juiz plantonisya Ricardo Garcia Maziero,  da Comarca de Porto Esperidião.

Tiveram as prisões preventivas decretadas os suspeitos Rosivaldo Silva Nascimento, Lucas dos Santos Justiniano, Maikon Douglas Gonçalves Roda e Ana Claudia Costa Silva. Os nomes dos menores de idades foram preservados.

O crime ocorreu na madrugada de sábado (14). Conforme a Polícia Civil, as irmãs estavam no Festival de Pesca, acompanhadas de outros dois rapazes, quando todos foram rendidos pelos criminosos e obrigados a seguirem para uma , na região central da cidade.

Ao chegar na casa, as duas irmãs foram torturadas e mortas por golpes de faca. O irmão das vítimas também foi torturado. Ele teve uma das orelhas e um pedaço do dedo cortado. O namorado de Rithielly conseguiu fugir pulando o muro da casa e pediu socorro.

Na decisão, o juiz citou que a é que as duas foram mortas por supostamente terem publicado uma foto com sinal de uma facção rival dos autores do crime.

As mortes teriam sido ordenadas de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, por um detento conhecido como “Véio”. “Ademais, ressalto que Rosivaldo Silva Nascimento, Lucas dos Santos Justiniano Maikon Douglas Goncalves Roda e Ana Claudia Costa Silva foram uníssonos ao informar, perante a autoridade policial, o desenrolar dos fatos e suas respectivas participações, sendo que o crime brutal apurado neste procedimento aconteceu, em tese, por ordem emanada de dentro da Penitenciária Central do Estado de uma pessoa chamada ‘Véio’ e que a ação delituosa ocorreu como uma espécie de ‘tribunal do crime’”, diz trecho da decisão.

Ainda na decisão, o juiz citou a do crime que foi cometido, em tese, “pelo simples fato das vítimas terem tirado uma foto simbolizando o número três”.

“Nesse ínterim, importantíssimo ressaltar que se trata de infração penal cujas repercussões são extremamente graves no seio da sociedade local, de forma a catalisar, sem sombra de dúvidas, sérios abalos a ordem pública local, sendo que a permanência dos custodiados em liberdade no seio da comunidade catalisará um forte sentimento de impunidade e de insegurança, bem como propiciará, sobremaneira, que encontre os mesmos estímulos relacionados com a infração penal que fora supostamente cometida, se em liberdade permanecerem”, escreveu.

Fonte: odocumento

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