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Alunas da Unemat recebem óculos de visão artificial da Seduc

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O quanto a Educação pode transformar a vida de uma pessoa? Paulo Freire já afirmava que a educação não muda o mundo, mas muda as pessoas, e as pessoas mudam o mundo. Ao garantir o acesso à educação superior pública e gratuita para deficientes visuais que ingressaram na Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat) no curso de Jornalismo, a vida destes estudantes têm sido transformada.

Debora Camila de Oliveira, de 36 anos, aluna de Jornalismo na Unemat, afirma que, desde que iniciou o curso superior, outras possibilidades se abriram. A conquista mais recente que a acadêmica experimentou foi receber do Governo de Mato Grosso, de forma gratuita, nesta quinta-feira (27.10), o dispositivo de visão artificial chamado OrCam MyEye, na sede da Diretoria Regional de Educação (DRE) em Rondonópolis. O aparelho reconhece automaticamente cédulas de dinheiro, informa a data e hora, escaneia e transforma textos em áudio de forma instantânea, e ainda reconhece cores e produtos por meio de códigos de barras. 

A acadêmica, que é atendida pelo Instituto Louis Braille, ficou totalmente cega há pouco mais de dois anos, mas desde criança convivia com problemas de visão por conta de um glaucoma. Ela ingressou na Universidade em abril deste ano, depois que outras duas alunas do instituto foram aprovadas no curso. Segundo relatou, as acadêmicas foram inspiração para ela, que tentou a vaga logo que surgiu a oportunidade.

“Eu estou muito feliz em ter acesso a esse equipamento, e em ter acesso à inclusão. Eu só estou tendo essa oportunidade por conta da educação. A Unemat me acolheu, me proporcionou acesso a um notebook, e a uma ledora/escrevente. Eu estou podendo conquistar outras coisas e ser incluída, e percebo que o meu pode ajudar outras pessoas, então já vale a pena”, afirma a acadêmica.

O equipamento foi repassado para a acadêmica pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) depois que a coordenação do curso de Jornalismo na Unemat tomou conhecimento de que a Seduc havia adquirido dispositivos portáteis de visão artificial para atender ao público alvo da Secretaria de Estado de Educação.

“Foi a nossa acadêmica que chegou com a novidade. Ela falou: ‘me disseram que, por ser aluna da Unemat, eu posso receber esse OrCam, a gente faz?’ A partir dessa iniciativa começamos a buscar informações junto à Seduc, e por meio da assessora técnica pedagógica na Coordenadoria de Educação, Elaine Cristina da Silva, encontramos meios de atender nossos acadêmicos. Além da Débora, uma outra acadêmica, que também é cega total, será contemplada com o dispositivo, e estão sendo atendidas também pelo Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial (Casies/CAP)”, afirma a coordenadora do curso de Jornalismo, Lygia Lima.

Para a coordenadora do curso, o fato de ter quatro acadêmicas deficientes visuais, sendo duas cegas totais e duas com baixa visão, tem permitido uma percepção do quanto é necessário prover meios para acolher e, de fato, promover a inclusão social.

“Nós, do curso, alunos, professores e coordenadores, temos aprendido muito com essa convivência. Essas estudantes nos mostram o quanto o processo educacional transforma a vida das pessoas, e o quanto isso vai impactar outros. Além disso, é fundamental perceber que o Estado não está fazendo nenhum favor em acolher e garantir a inclusão para essas pessoas, é um direito que está sendo assegurado”, ressalta Lygia Lima.

A diretora regional de Educação em Rondonópolis, Andreia Cristiane de Oliveira, diz que é sempre uma alegria poder perceber a mudança que o dispositivo de visão artificial possibilita, na interação social, na autonomia, na qualidade de vida.

“Inicialmente esses equipamentos foram comprados para atender só o público da Seduc, alunos da rede e servidores, tanto que, aqui em Rondonópolis, três servidores e um aluno receberam. Agora estamos fazendo o levantamento de demanda para também atender alunos da rede municipal por meio de parceria com os municípios, e ficamos muito felizes em atender também os alunos da Unemat. Acreditamos que isso é um caminho, pois na educação precisamos tratar o aluno não pela deficiência, mas pela possibilidade cognitiva”, afirma.

Durante a entrega do equipamento, quando os servidores da DRE apresentavam o equipamento e algumas das possibilidade como registrar rostos, reconhecer cédulas de dinheiro, leitura, reconhecimento de obstáculos, entre outros, a expectativa da acadêmica crescia.

“Eu estou muito feliz em receber esse equipamento, que não é de baixo custo, de poder ver as possibilidades que vão se abrir, de ir ao supermercado e viver de forma mais autônoma”, afirmou a estudante.

Fonte: GOV MT

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A Civil, por meio da Delegacia de Chapada dos Guimarães, procura pelos autores de duas tentativas de feminicídio ocorridas no último fim de semana, no município. Os autores, já identificados, devem se apresentar na unidade policial. 

O delegado Ricardo Franco instaurou inquéritos para apurar os crimes cometidos contra duas mulheres, uma de 54 anos e outra de 45 anos, ambas feridas com golpes de arma cortante. 

Na madrugada de domingo (30.10), a Polícia Militar foi comunicada pela Unidade de Pronto Atendimento sobre um paciente que deu entrada no local com perfuração por arma branca. A vítima, de 54 anos, relatou que o ex-marido foi até sua residência e a atacou. Quando ela tentou se defender das agressões, foi ferida antebraço e na mão e depois do crime, o agressor fugiu do local. 

A equipe da PM realizou rondas nas proximidades da residência da vítima, mas o suspeito não foi localizado. 

A outra tentativa de feminicídio foi registrada no bairro Bela Vista, no sábado. A vítima, de 45 anos, foi socorrida à UPA com perfurações também causadas por faca. A vítima estava em sua residência fazendo o jantar, quando ocorreu uma discussão com seu convivente, de 51 anos. 

Após a discussão, ele saiu da casa e quando retornou estava alterado e atacou a mulher, desferindo vários golpes de faca que a lesionaram nas costas, perna e no tórax. Depois do primeiro atendimento na UPA, a vítima foi transferida para Cuiabá.  Ambas as vítimas estão fora de risco de morte. 

O delegado e o chefe de investigações realizaram diligências nos locais dos crimes e coletaram informações para subsidiar os inquéritos. Foram requisitados exames de corpo de delito nas vítimas e testemunhas serão ouvidas no decorrer da semana. 

“Os autores devem se apresentar na delegacia ainda nesta semana. Caso não se apresentem, vamos representar à Justiça pelas prisões preventivas de ambos. Um deles, inclusive, tem registros criminais anteriores”, esclareceu o delegado Ricardo Franco.

Fonte: GOV MT

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O Indea/MT (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso) alerta aos consumidores que, a partir desta terça-feira (01.11), os estabelecimentos e indústrias produtoras de carne moída terão nova regra de do produto, conforme estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A medida vale para as empresas registradas junto ao (SIF) e ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).

Agora, a carne moída deverá ser embalada imediatamente após a moagem, devendo cada pacote do produto ter peso máximo de 1 quilo. Não é permitida a obtenção de carne moída a partir de moagem de carnes oriundas da raspagem de ossos ou de quaisquer outros processos de separação dos ossos ou oriundas dos miúdos do boi, como fígado e rins.

Nos supermercados e açougues, não haverá mudanças. Contudo, a médica do Indea/MT e coordenadora do Sistema de Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal, Fernanda Rocco, explica que deixar a carne moída exposta no balcão refrigerado nunca foi permitido, independente desta nova norma do MAPA.

“O varejo é fiscalizado pela Vigilância Sanitária. As carnes moídas não podem ser expostas em gôndolas, elas precisam ser moídas na hora ou estar embalada como produto, mas, para isso, o estabelecimento precisa estar registrado com SIF”, disse.  

Em relação aos trabalhos do Indea/MT, Fernanda diz que não haverá mudanças no processo de registro e rotulagem, pois já foi instituído, no registro do processo da carne moída embalada, que sigam todos os regulamentos técnicos estabelecidos.

“A gente só vai adequar, quando uma indústria apresentar este produto na sua gama de produção, e vai avaliar conforme estabelecido pelas normas, como a temperatura no processo da moagem, uso apenas de massas musculares e percentual de gordura do corte. São medidas que evitam a oxidação do produto e a proliferação de bactérias que prejudicam a saúde do consumidor, e garante um prazo de validade maior”.

Fonte: GOV MT

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