Em 2021, o Brasil gastou com os seus estudantes menos de um terço que a média das economias mais desenvolvidas, integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A informação é do estudo “Education at a Glance” de 2024, divulgado nesta terça-feira (10).
Para os alunos do ensino fundamental, por exemplo, o investimento no Brasil é de US$ 3,6 mil (R$ 20,1 mil). Já entre os países da OCDE , o valor investido em cada estudante é de US$ 11,9 mil (R$ 66,5 mil).
O cenário se repete no ensino médio: a educação brasileira investe US$ 3,7 mil (cerca de R$ 20,7 mil) em cada estudante, enquanto os países membros da OCDE investem US$ 13,2 mil (R$ 73,7 mil).
A OCDE também aponta que o gasto do ensino fundamental ao superior no Brasil diminuiu, em média, 2,5% ao ano (contando de 2015 a 2021). Já nos países da OCDE, cresceu em 2,1% anualmente no mesmo período.
Apesar da diferença no investimento por aluno, o Brasil tem proporção de gasto público em educação (10,6% do Orçamento) parecido com a média dos países da OCDE (10%).
A OCDE realiza o estudo anualmente em 49 países, com dados fornecidos pelos próprios participantes. Fazem parte da organização economias desenvolvidas como Alemanha, Bélgica, EUA, Reino Unido, dinamarca, Itália, Japão, Holanda e França, além de países emergentes como Turquia e México.
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Fonte: odocumento