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Avareza: O pecado de esquecer que não se leva nada daqui

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A avareza, o segundo pecado capital, é conceituada como o desejo descontrolado por riqueza e bens materiais. É a ganância desmedida, o acúmulo excessivo de bens materiais e de riqueza, com intensa dificuldade de desapegar-se e abrir mão de seus bens até o fim de seus dias.

O avarento age de modo enciumado com suas coisas, preocupa-se em adquirir e acumular cada vez mais, de forma desnecessária, ainda que tenha possibilidade de ceder algo, que lhe é totalmente dispensável e que não lhe faria falta, a um parente ou amigo, não o faz, tal o grau de sovinice e mesquinhez.

A avareza não é apenas a dificuldade em relação ao desapego, é também a dificuldade de dividir. Para o avarento o que é seu, é seu, de mais ninguém. Mas, ele gostaria de ter o que é dos outros, de aumentar sua riqueza. O acúmulo tem mais valor do que a generosidade. Não há preocupação no prejuízo de outras pessoas, a preocupação única é no acúmulo de bens, cada vez mais.

Pelo jeito mesquinho de agir, o avarento termina prejudicando pessoas de seu convívio. Sua forma egoísta de vida, propicia o distanciamento de pessoas, com prejuízos aos seus relacionamentos interpessoais, levando-o a viver em solidão, acompanhado apenas de suas riquezas. Torna-se um rico de bens e pobre de afeto.

Apesar de tratar-se do acúmulo de bens, a avareza alcança todas as classes sociais. Por isso diz-se que o avarento é rico dentro de seu estrato social, porque acumula bens de acordo com sua condição financeira. Ele é capaz de explorar os outros para obter algum lucro, assim como negar socorro a quem necessita, ainda que possa ajudar, que tenha condições de fazê-lo.

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Há uma constante preocupação com sua própria segurança financeira, por isso acumula sempre e cada vez mais evita, em detrimento de sua própria necessidade, gastar alguma soma em dinheiro ou desfazer-se do que tem. É uma verdadeira obsessão pelo acúmulo de suas riquezas.

O avarento vive solitário, aprisionado dentro de sua própria obsessão, deixando de desfrutar de grandes prazeres da vida por não se permitir a gastos que acha supérfluos e desnecessários. Pode chegar a cometer atos condenáveis, com o objetivo de conseguir algum lucro ou aumentar seus bens.

É preciso que aprendamos a cultivar a generosidade e a gratidão em nossas vidas. Não precisamos dar o que temos desde que nos seja útil e necessário, mas não podemos prejudicar os outros buscando cada vez mais lucros em nossas vidas, como também não custa nos desfazermos daquilo que não nos tem mais utilidade.

Possuir é bom, mas a obsessão pela posse não é normal. Assim como a soberba, a avareza pode trazer sofrimento e como constitui um traço negativo da personalidade pode e deve ser tratada psicologicamente.

Fonte: primeirapagina

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