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Política

Barroso afirma: caso Silvio Almeida ainda em análise após momento político

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Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso comentou, neste sábado, 7, o caso do professor Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos

“Tem que esperar”, disse Barroso a jornalistas após o desfile do 7 de Setembro, em Brasília. “A parte política já passou com a demissão. E Agora, como todas as pessoas, têm direito a ampla defesa e, depois, se fará Justiça.”

. Entre as vítimas, estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que .

As denúncias contra o ministro foram reveladas pela organização Me Too Brasil, que alegou que as “vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional para a validação de suas denúncias”. “Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, informou a entidade.

. “Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, disse Silvio Almeida.

O ministro Silvio Almeida declarou "repudiar com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas" contra ele | Foto: Reprodução/Agência Brasil
O Ministro Silvio Almeida Declarou ‘Repudiar Com Absoluta Veemência As Mentiras Que Estão Sendo Assacadas’ Contra Ele | Foto: Reprodução/Agência Brasil

Segundo o portal Metrópoles, o episódio com Anielle teria ocorrido em maio de 2023, durante uma reunião oficial sobre o combate ao racismo. Na ocasião, Silvio Almeida teria “passado a mão entre as pernas” da ministra. Além dos dois, participaram do encontro o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o diretor-presidente substituto da Anac, Tiago Pereira.

Participantes do encontro relataram, conforme o portal, não terem visto o momento do suposto assédio de Silvio Almeida a Anielle. Contudo, disseram que a ministra terminou o encontro “visivelmente incomodada”, de acordo com o Metrópoles.

Mais cedo, Lula se reuniu com Anielle e com Silvio Almeida, separadamente. Antes disso, conversou com o controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para tratar sobre as denúncias.

A Comissão de Ética da Presidência da República abriu de ofício uma investigação para apurar as denúncias recebidas pela Me Too Brasil. O caso também vai ser investigado pela Polícia Federal.

Após o desfile, o ministro também foi interpelado sobre a ação Novo contra a suspensão do X/Twitter do Brasil. A rede social foi suspensa por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A decisão foi referendada pela Primeira Turma da Casa, mas o partido quer revertê-la.

“A suspensão do X já foi deliberada pela Primeira Câmara”, disse Barroso. “A competência é da primeira Câmara, a competência é regimental.” Há expectativa de que o caso seja remetido ao plenário da Casa.

Fonte: revistaoeste

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