A declaração do governador Mauro Mendes (União) de que seu grupo político tem “seis bons nomes” para disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2024 não foi bem recebida pelo deputado estadual eleito e ex-governador Júlio Campos (União). Segundo ele, “quem tem seis, não tem nenhum”, e o grupo pode acabar como em 2020, quando apoiou Roberto França (então no Patriota), que não prosperou.
Júlio explica que o partido precisa se organizar a nível municipal e escolher dois nomes fortes. Mauro Carvalho (União), Rogério Gallo (União), Fábio Garcia (União), Eduardo Botelho (União), Gilberto Figueiredo (União) e Beto Dois a Um (PSB) são os nomes apontados atualmente.
Botelho, conforme Júlio, seria um bom nome, por ser amigo tanto do governador quanto do atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
“O Botelho tem uma grande vantagem, que eu acho que seria uma vantagem, que ele não teria um veto formal do atual prefeito. Poderia até ser um candidato para conciliar esse atrito violento e inaceitável entre Emanuel Pinheiro e Mauro Mendes, dois arianos que brigam e são inimigos. Então talvez o Botelho fosse o algodão no meio dos cristais para poder até conciliar, porque o Botelho realmente, por sua maneira simples, cordata, equilibrada, transita bem”, disse ao podcast ‘Sem Moage’.
Recentemente, Botelho afirmou que acha ‘muito cedo’ para falar das próximas eleições. No entanto, não escondeu a vontade de ser prefeito da capital. Outro nome que também não nega o desejo, mas acredita que não é preciso começar as discussões neste momento é o deputado federal eleito Fábio Garcia. Para Júlio, também um nome forte.
“Dos políticos, acho que é o mais potencial candidato a uma Prefeitura de Cuiabá, até pela origem dele, pelo ‘PO’ dele, puro de origem”, argumentou o ex-governador.
Fonte: esportesenoticias