A está considerando fechar uma fábrica na Alemanha pela primeira vez em 87 anos de história. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 2, pelo diretor-presidente da montadora alemã, thomas Schäfer.
“A situação é extremamente difícil e não pode ser resolvida através de simples medidas de redução de custos” observou Schäfer falando ao conselho dos da Volkswagen, anunciando também o fim do compromisso da empresa de não despedir funcionários até 2029.
A já lançou um plano de cortes de 10 bilhões de euros (cerca de R$ 50,5 bilhões até 2026).
O esforço, no entanto, parece revelar-se insuficiente para tentar salvar as contas da montadora, que estão sofrendo devido aos elevados investimentos em veículos elétricos, à desaceleração da economia alemã e a concorrência dos fabricantes .
Por isso, a decisão do grupo alemão de avaliar o fechamento de uma grande fábrica de automóveis na e também de uma fábrica de componentes.
“A indústria automotiva europeia está em uma situação muito exigente e séria”, escreveu o do , Oliver Blume, “O ambiente econômico se tornou ainda mais difícil, e novos concorrentes estão entrando no mercado europeu. Além disso, a em particular como um local de fabricação está ficando ainda mais para trás em termos de competitividade.”
Sindicatos criticam decisão da Volkswagen
O anúncio suscitou críticas dos sindicatos alemães. Segundo o sindicato , a decisão “irresponsável” da alta cúpula da empresa corre o risco de “minar os alicerces” do fabricante, o maior empregador da .
A chefe do conselho de trabalhadores, , atacou a diretoria da empresa por ter tomado muitas decisões erradas nos últimos anos , incluindo a falta de investimento em sistemas de combustível híbridos e a incapacidade de desenvolver carros eléctricos de baixo custo.
Em geral, todo o mercado do automóvel europeu atravessa uma fase muito delicada.
As vendas de carros eléctricos, nos quais os fabricantes investiram bilhões de euros, estão patinando.
Além disso, a e as outras montadoras europeias sofrem com a concorrência dos carros chineses de baixo custo. Sem contar como a inflação que está atingindo a e a desaceleração das economias europeias estão reduzindo a propensão dos consumidores para adquirir bens duradouros e caros, como automóveis.
Fonte: revistaoeste