O Ministério da Defesa informou que o “eventual cancelamento de contrato” do Brasil com a Starlink poderia causar “prejuízo para o emprego estratégico de tropas especializadas”.
A pasta se manifestou depois de ser provocada pelo deputado federal Coronel Meira (PL-PE).
Esse posicionamento, contudo, é de junho deste ano e ocorreu na esteira do vazamento dos Twitter Files Brazil. Na ocasião, jornais noticiaram que o governo Lula estava pressionando pelo fim das tratativas com a empresa de Elon Musk.
Nesta semana, a Starlink voltou aos holofotes após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, bloquear contas da companhia para pagamento de multas judiciais devidas pelo Twitter/X.
Ainda de acordo com o documento recebido por Meira, os serviços da Starlink são usados “em operações, em Ações Cívico Sociais, em adestramentos, dentre outras atividades” das Forças Armadas.
“As capacidades entregues pela empresa proporcionam, entre outros fatores, redundância operacional, elevada confiabilidade, rapidez de instalação, altas taxas de banda, cobrindo grandes distâncias com praticamente nenhuma interferência do terreno ou das condições atmosféricas, bem como de uso em locais sem nenhuma infraestrutura”, informa trecho do ofício.
Fonte: revistaoeste