Via @revistaoeste | Nesta quarta-feira, 28, a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) intimou a advogada Paola Silva, mulher do ex-deputado federal Daniel Silveira.
Conforme a ordem judicial, Moraes suspendeu todas as redes sociais de Paola e determinou o bloqueio, mais a entrega, do passaporte dela. Não consta no mandado o que Paola teria feito para ser punida assim.
“O descumprimento de qualquer uma das medidas alternativas implicará na imposição de multa diária no valor de R$ 50 mil, por rede social e publicação; bem como a imediata decretação de prisão preventiva, nos termos do art. 312, §1º, do Código de Processo Penal”, estabeleceu o juiz do STF no documento entregue a Paola.
Em nota enviada a Oeste, a defesa classificou o episódio como “constrangimento ilegal”. “Iremos comunicar o fato à Ordem dos Advogados do Brasil, tanto a ofensa ao local de trabalho de Paola, bem como às suas prerrogativas da advocacia, também aviltadas, mesmo sabendo que nada farão, pois são omissos”, informou Paulo Faria.
Daniel Silveira cumpre exigência da PGR, que faz novo pedido para análise de progressão de regime
Na semana passada, cumprindo a uma exigência da Procuradoria-Geral da República, Faria depositou o valor restante de uma multa que Silveira tinha de pagar a fim de a solicitação de progressão ser apreciada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Faria já havia pago aproximadamente R$ 250 mil obtidos por meio de uma “vaquinha” na internet.
Dias depois, contudo, a PGR informou à defesa que só poderia dar manifestação a favor da análise caso Silveira enviasse um “exame criminológico”.
Além disso, a PGR solicitou “informações referentes à conduta carcerária” do ex-deputado “para posterior manifestação”.
O advogado Paulo Faria, durante entrevista ao programa Oeste Sem Filtro | Foto: Reprodução/YouTube
Cristyan Costa
Fonte: @revistaoeste