O presidente nomeou nesta quarta-feira, 28, o economista Gabriel Galípolo como próximo presidente do .
Galípolo, 42 anos, é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela de São Paulo (PUC-SP), onde também foi professor nos cursos de graduação entre 2006 e 2012.
Além disso, lecionou no MBA de PPPs e Concessões da . Entre 2017 e 2021 foi presidente do .
O economista é também membro dos Conselhos Superior de Economia e de Infraestrutura da e pesquisador sênior do .
Em 2023 foi indicado pelo presidente Lula como diretor de Política Monetária do .
Antes desse cargo, era o secretário-executivo do , o segundo cargo mais importante da pasta após o ministro.
O primeiro cargo no setor público foi em 2007, durante o governo de José Serra (PSDB) em , quando o economista foi chefe da Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos.
Em 2008 foi diretor da Unidade de Estruturação de Projetos da Secretaria de Economia e Planejamento do estado de São Paulo.
Durante a presidência do , conduziu uma série de estudos para a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), processo que iniciou em 2018 e que gerou uma arrecadação de R$ 22,6 bilhões para os cofres públicos.
Futuro presidente do Banco Central é heterodoxo moderado
Considerado um defensor de ideias econômicas heterodoxas, tem também um perfil moderado.
Em várias ocasiões se mostrou favorável a atuação do Estado como propulsor do desenvolvimento econômico, mas mantendo sempre posições conciliatórias.
Autor de três livros junto ao economista , Manda quem pode, obedece quem tem prejuízo (2017); A escassez na abundância capitalista (2019) e Dinheiro: o poder da abstração real (2021), foi um dos fundadores da , que oferece principalmente cursos de economia.
No ano passado, se declarou contrário a lei do teto de gastos públicos, declarando que o problema do não é o tamanho do , e sim a má qualidade da arrecadação e do gasto público.
‘Menino de ouro’ do Lula
Em uma entrevista recente para à rádio Itatiaia, foi definido como “menino de ouro” pelo presidente .
“O é um menino de ouro. Se tem um menino de ouro é Galípolo. Competentíssimo, de uma honestidade ímpar. Obviamente ele tem todas as
condições para ser presidente do Banco Central. Mas nunca conversei com ele,
nunca falei com ele [sobre isso]”, declarou Lula na ocasião.
Durante a campanha eleitoral de 2022 foi o responsável para aproximar Lula da Faria Lima.
O banqueiro organizou uma série de encontros entre representantes do mercado financeiro e o então candidato do , ganhando a confiança de Lula.
Fonte: revistaoeste