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Política

Max Russi diz que o PSB se sente feliz em poder contar com Natasha para projetos futuros

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Ao anunciar oficialmente que não irá disputar nenhum cargo nas eleições de outubro, a médica Natasha Slhessarenko (PSB) disse que daqui a dois ou quatro anos ela colocará novamente seu nome à disposição do PSB para participar das eleições, pois sabe que poderá contribuir muito com Mato Grosso. Mesmo com a posição de Natasha em não disputar as eleições, o presidente do PSB no estado, deputado Max Russi, lembrou que existem vagas remanescentes para deputado federal e estadual e que seria bom contar com Natasha, mas ele entende e respeita a posição que ela tomou.

Conforme Max Russi, ainda tem uma vaga remanescente para deputado federal e duas para estadual, e o partido tem dez dias ainda para preenchê-las.

“Se a Doutora Natasha fosse, seria um ganho muito grande para o PSB. Se fosse candidata a deputada estadual, nós teremos uma mulher forte na Assembleia, nós teríamos uma mulher que daria uma contribuição gigantesca no parlamento e o partido ganharia muito com isso. Se ela fosse à Câmara Federal, a mesma coisa. O conhecimento que ela tem de educação e saúde, poucos têm. Seria um ganho mito grande, mas eu entendo e a gente tem que respeitar a decisão dela como ela muito bem colocou, o teto dela, mas nós ficamos felizes de contar com ela em outros projetos futuros”, disse Max Russi.

Candidata ao Senado até as convenções, Natasha Slhessarenko recuou pelas dificuldades em manter seu projeto avante, visto que se decidiu que não haverá palanque aberto, e seu tempo em rádio e TV será de apenas 21 segundos. Fiel a seus princípios, ela disse que entrou para disputar como candidata ao Senado e por isso não aceitou a imposição do PT em compor a suplência do candidato do PP ao Senado, o deputado federal Neri Geller, que decidiu apoiar a candidatura de Lula no Estado, após aproximação com a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PC do B). Ela vê isso como “incoerência”, já que o PP está na base de Bolsonaro, e até pouco tempo atrás Geller era um dos principais defensores de presidente.

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Durante a coletiva de imprensa, na tarde desta segunda-feira, Natasha disse que continua na política “ajudando as pessoas” e que seu nome estará à disposição para concorrer daqui a dois anos, quando haverá eleições para a prefeitura e Câmara de Vereadores, ou novamente daqui a 4 anos. Ela disse que, a partir de agora, vai se dedicar à campanha de todas as mulheres do partido que participarão das eleições.

“A partir de agora eu assumo todas as candidaturas de mulheres guerreiras, como a de Maysa [Leão, candidata do Republicanos] que está aí batalhando, as mulheres do PSB, a minha mãe [Serys Slhessarenko] que está aqui também [candidata a deputada federal]. É uma pessoa que muito me inspirou, que abriu todos os caminhos para as mulheres mato-grossenses de coração e de nascença para a realidade da mulher na política. Então, vou estar aqui, seguindo estas mulheres na política. Vou estar do meu presidente Max Russi, também acompanhando. Foi uma pessoa que muito me ensinou, eu aprendi barbaridade com ele ao longo desses meses todos”.

Em relação ao apoio ao governo, Natasha disse que segue o partido, e irá apoiar o projeto de reeleição do governador Mauro Mendes.

“Estou no partido PSB, que está na base de Mauro Mendes. É o partido de Gerado Alckmin e do Lula, então estou com Lula e Alckmin e estou com Mauro Mendes”.

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