Militares evacuaram uma base aérea da , na Alemanha, nesta última quinta-feira, 22.
A ação ocorreu em razão de uma “ameaça potencial”, segundo avaliação dos serviços de Inteligência no local. Os russos seriam os principais suspeitos.
A Otan emitiu comunicado informando que, por enquanto, enviou funcionários não essenciais para casa como medida de precaução. Somente agentes que executam serviços pontuais continuam na unidade.
O centro de operações que seria alvo do ataque fica na cidade de Geilenkirchen, no oeste da Alemanha. O local abriga, principalmente, aeronaves de vigilância.
Na semana passada, segundo a aliança militar, houve uma tentativa de invasão a esta base. Como prevenção, militares determinaram a realização de uma varredura completa nas instalações.
Além disso, no mesmo dia, a organização acionou alerta para a base de Colônia, a 90 km de Geilenkirchen. O alerta foi feito em decorrência de uma suspeita de sabotagem no abastecimento de água.
Autoridades alemães fizeram coletas de amostras e, pouco tempo depois, emitiram nota descartando qualquer indício de contaminação.
Nos últimos anos, a Otan vem monitorando uma suposta campanha de atividades hostis por parte da Rússia. Ataques cibernéticos, aliás, fariam parte dessas atividades.
Neste ano, o secretário-geral da Organização, Jens Stoltenberg, disse que os militares identificaram um aumento no padrão de ameaças.
Segundo ele, isso indicaria que a Inteligência russa estava mais ativa. A Otan, inclusive, .
A Rússia, por sua vez, acusa regularmente a Otan de ameaçar a sua segurança. Em julho deste ano, por exemplo, o governo comunista afirmou que avalia medidas para “contra-atacar a séria ameaça” da Otan.
À época, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, manifestou preocupação com o posicionamento da aliança em favor da Ucrânia, .
Conforme disse Peskov, a Otan representa uma ameaça muito séria para a segurança nacional e, assim, seria necessário “adotar medidas eficazes para contra-atacar”.
Fonte: revistaoeste