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Política

AGU defende anulação da Lei das ‘Saidinhas’: Entenda o posicionamento oficial

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A defendeu, nesta quarta-feira 21, em manifestação no Supremo Tribunal Federal (STF), a derrubada do trecho da lei que restringe as visitas de presos em regime semiaberto a familiares, as chamadas “saidinhas”.

Aprovada pelo Congresso Nacional, a medida recebeu veto parcial do . Posteriormente, o Poder Legislativo derrubou o impedimento.

O caso chegou ao , e o ministro Edson Fachin determinou que a AGU se manifestasse a respeito. O ministro é relator de ações na Corte referentes às “saidinhas”.

Segundo o advogado-geral da União, Jorge Messias, que assina o documento, a saída de presos faz parte da individualização da pena, prevista pela Constituição.

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Para Jorge Messias, a saída de presos faz parte da individualização da pena, prevista pela Constituição | Foto: Arquivo/Agência

Na manifestação, Messias ainda citou dados do Conselho Nacional de (CNJ) para justificar sua defesa. Para ele, a “restrição das saídas temporárias não possui correlação com a proteção da ”. O relatório mostra que o porcentual de detentos que não retornam das saídas temporárias é inferior a 5%.

“Proibir que condenados em regime semiaberto que cumpram os requisitos legais usufruam de saídas temporárias para visita à família enfraquece os laços familiares a que a Constituição prometeu dispensar especial proteção”, afirmou o advogado-geral da União.

Outra questão tratada pela lei é o retorno da obrigatoriedade do exame criminológico para a progressão de regime. Neste caso, a AGU diz que está de acordo com a Constituição.

“Trata-se, aqui sim, de decisão de política criminal que compete, unicamente, ao legislador”, afirmou Messias. “O retorno expresso do exame criminológico ao texto da não fere nenhum princípio constitucional.”

Fonte: revistaoeste

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