A médica Natasha Slhessarenko (PSB) disse que chegou a receber uma ligação do candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), pedindo que ela aceitasse ser primeira suplente na chapa de Neri Geller (PP). Porém, pelo compromisso com a candidatura de Mauro Mendes (União), e por não querer “o poder pelo poder”, acabou optando por não seguir com nenhuma candidatura no Pleito deste ano. O foco dela será nas candidaturas das mulheres do PSB.
“Recebi um apelo do vice-presidente para que aceitasse a suplência de Neri Geller, porque assim estaria ajudando a o projeto nacional. Com frustração e tristeza no coração decidiu recuar do projeto. Não poderia me aliar à oposição tendo o PSB na base do governo estadual”, disse nesta segunda-feira (08) a médica, frisando que não está se afastando da política e nem da militância da sigla.
Emocionada, Natasha disse que sempre teve apoio do presidente estadual do PSB, Max Russi, e do presidente nacional, Carlos Siqueira, mesmo quando o governador Mauro Mendes (UNIÃO) recuou da possibilidade do ‘palanque aberto’ e a chapa acabou somente com 21 segundos de programa eleitoral de televisão.
“Nossa candidatura ficou com apenas 21 segundos de programa eleitoral, estrutura de campanha muito limitada, ainda assim estávamos dispostos a manter nossa candidatura independente”, explicou.
Segundo Natasha, o PT impôs a candidatura ao Senado de Neri Geller, o que, para ela, era uma aliança inesperada. “Neri e o PP fazem parte da base bolsonarista e o Neri vinha defendendo a reeleição do Bolsonaro até 15 dias antes das convenções”.
“Houve uma enorme pressão para compor com Neri, ofereceram a vice-governadoria, a primeira suplência, muita gente defendeu esse caminho. Entretanto, não aceitei essas ofertas porque não estou em busca do poder pelo poder, a qualquer preço”, finalizou.