O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, saiu em defesa do colega Alexandre de Moraes, do .
“É um grande democrata, o responsável pela estabilidade das instituições republicanas”, disse, na sexta-feira 16, durante um evento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. “Ele prestou um papel relevantíssimo para a história do próprio país. A meu ver, agiu, do ponto de vista formal, dentro dos limites da lei.”
Mensagens vazadas pelo jornal Folha de S.Paulo mostram que Moraes, na presidência do TSE, usou o setor de combate à desinformação do TSE como um braço investigativo do gabinete do ministro no STF. Na época das trocas de mensagens, em 2022, o Brasil estava em eleição. Dois juízes auxiliares de Moraes estão envolvidos no caso. São eles: Airton Vieira e Marco Antônio Vargas.
Em dezembro daquele ano, a Revista foi citada em diálogos entre ambos e um perito do TSE chamado Eduardo Tagliaferro. Naquele mês, Tagliaferro reportou a Vieira que encontrou apenas “publicações jornalísticas” na e questionou o auxiliar de Moraes sobre o que deveria inserir no documento.
“Use a sua criatividade”, respondeu Vieira, orientando Tagliaferro a inserir no relatório “opiniões mais ácidas”. “O ministro entendeu que está extrapolando com base naquilo que enviou”, completou.
Fonte: revistaoeste