Rose Harvey, corredora britânica, enfrentou um grande desafio ao completar a maratona na com uma fratura por estresse no fêmur.
Ela revelou nas que correu os 42 quilômetros da maratona com a lesão, mesmo após sua equipe trabalhar duro para que ela estivesse em forma para a prova.
“Minha equipe incrível e eu nos esforçamos muito para deixar a linha de largada em forma e saudável, e estávamos otimistas que com um pouco de adrenalina no dia da corrida eu conseguiria correr a corrida que sabia”, relatou a corredora. “Alguns quilômetros depois, percebi rapidamente que isso não aconteceria. Os próximos 24 quilômetros foram uma batalha dolorosa. Acontece que eu tinha fraturado meu fêmur por estresse”.
Médicos e fisioterapeutas disseram a Rose que correr poderia agravar a fratura, mas havia uma chance dela completar a prova. Sem reservas disponíveis para substituição, ela decidiu correr.
A atleta terminou na 78ª posição com o tempo de 2h51min03s, 28 minutos atrás da holandesa Sifan Hassan, que conquistou o ouro e quebrou o recorde mundial.
“Em qualquer outra corrida, eu teria parado e houve tantos momentos em que pensei que não conseguiria dar mais um passo”, prosseguiu, em publicação no Instagram. “As descidas foram um inferno. Mas, apesar de a maioria dos meus objetivos de corrida terem escapado, ainda havia uma pequena parte do meu sonho olímpico à qual eu poderia me agarrar – e isso era terminar a maratona olímpica.”
“Eu não conseguia desistir. Continuei dizendo a mim mesma para sorrir, absorver a energia das multidões incríveis e apenas colocar um pé na frente do outro”, acrescentou. “Foi de partir o coração. Mas fazer parte das Olimpíadas é algo que nunca vou esquecer e poder compartilhar a corrida com tantos amigos e familiares incríveis significou o mundo para mim.”
O que é fratura por estresse no fêmur, sofrida por atleta da Olimpíada
Uma fratura por estresse no fêmur é uma lesão óssea comum entre atletas e indivíduos que realizam atividades físicas intensas. Trata-se de uma fissura pequena no osso, geralmente causada por repetidas forças ou sobrecarga, que não resulta de um único trauma significativo.
Essa condição ocorre quando o fêmur, um dos ossos mais robustos do corpo, é submetido a um estresse excessivo que ultrapassa sua capacidade de recuperação. Os sintomas incluem dor localizada e crescente, especialmente durante e depois de atividades físicas, e podem ser acompanhados de inchaço.
O tratamento geralmente envolve repouso, modificação das atividades físicas e, em casos mais graves, intervenção médica para garantir a completa recuperação e prevenir futuras complicações.
Fonte: revistaoeste