Ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e petistas saíram em defesa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que teria agido de maneira ilegal na conduções de inquéritos contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Conforme mensagens reveladas pela Folha de S.Paulo, Moraes ordenou a seus auxiliares no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que fizessem relatórios e incluíssem determinados alvos, como e .
Os ministros Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, disse que a atuação de Moraes é “irretocável”, como mostrou .
O advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, afirmou que Moraes “sempre se destacou por seu compromisso com a justiça e a democracia” e que “tem atuado com absoluta integridade no exercício de suas atribuições na Suprema Corte”.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann — anteriormente uma crítica de Moraes — fez uma defesa veemente do ministro e acusou a Folha de fazer uma “campanha desenfreada” contra Moraes.
“Como presidente do TSE o ministro Alexandre de Moraes atuou para coibir crimes eleitorais e garantir a lisura do pleito de 2022”, escreveu. “‘Fora do rito’, de qualquer rito, estavam Bolsonaro e seus cúmplices, mentindo sobre o processo eleitoral, ameaçando as instituições e urdindo um golpe contra a posse de Lula, o eleito. É a esses golpistas que serve a campanha desencadeada pela Folha contra o ministro Alexandre de Moraes e o STF, quando se aproxima o momento em que Bolsonaro terá de enfrentar a Justiça pelos crimes que cometeu.”
O deputado Zeca Dirceu (PT-PR) afirmou que a reportagem é um “ataque” a Moraes e que “não existe nada demais [sic] na troca de provas entre STF e TSE”. “A comparação com a Lava Jato é de uma estupidez sem tamanho.”
Ex-número um no Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, hoje presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), manifestou “todo o apoio” ao ministro do STF.
Enquanto a base do governo Lula defende Moraes, para pedir o impeachment do ministro, que teria cometido crime de responsabilidade, porque seria claramente suspeito para continuar à frente dos inquéritos contra os aliados de Bolsonaro.
A que vai pedir acesso aos inquéritos sigilosos para avaliar eventuais ilegalidades.
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Fonte: revistaoeste
