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Estudo revela: Prevenção da demência é possível! Confira como proteger sua saúde.

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É possível prevenir a demência, diz estudo; veja como

É possível prevenir a demência, revela um estudo apresentado na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC 2024). São medidas simples, que evitam fatores de risco, da infância à vida adulta e que envolvem mudanças de hábitos e costumes.

Pelas orientações médicas, é preciso adotar uma comportamento mais sociável e comunitário, nada de isolamento, também é recomendável evitar ambientes poluídos, manter alimentação o mais natural o possível, sem aditivos artificiais e longe de açúcar, nem fumo e bebidas alcóolicas.

Os 27 especialistas, que participaram do estudo, afirmam ainda que, se adotadas essas medidas, boa parte dos casos de demência não surgirão. Várias situações de perda cognitiva estão associadas também a outras doenças, como colesterol ruim, visão deficiente, obesidade, que se tratadas podem prevenir o aparecimento da condição.

40% dos casos de demência

Além de colesterol ruim, perda de visão, obesidade, depressão, diabetes e tabagismo, o relatório cita problemas sociais, como níveis mais baixos de educação, deficiência auditiva, hipertensão e  lesão cerebral traumática.

A soma desses fatores é responsável por 40% de todos os casos de demência, revela o estudo publicado na revista especializada The Lancet.

De acordo com o relatório, a deficiência auditiva e o colesterol alto são os fatores de risco associados à maior proporção de pessoas que desenvolvem demência no mundo, além do menor nível educacional no início da vida e do isolamento social na vida adulta.

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Recomendações essenciais

  1. Garantir às crianças educação de boa qualidade e ser cognitivamente ativo na meia-idade;
  2. Disponibilizar aparelhos auditivos para todos aqueles com perda auditiva e reduzir a exposição a ruídos nocivos;
  3. Detectar e tratar o colesterol LDL (considerado ruim) alto na meia-idade, por volta dos 40 anos;
  4. Identificar e trata a deficiência visual;
  5. Tratar a depressão de forma eficaz;
  6. Usar capacetes e proteção para a cabeça em esportes de contato e em bicicletas;
  7. Priorizar ambientes comunitários de apoio e moradias para aumentar o contato social;
  8. Limitar a exposição à poluição do ar por meio de políticas rigorosas de ar limpo;
  9. Reduzir o tabagismo;
  10. Diminuir o teor de açúcar e sal em alimentos vendidos em lojas e restaurantes.

Governos precisam ajudar

Os especialistas apontam essas sugestões como necessárias de políticas públicas para que as autoridades busquem meios para impedir o avanço da demência no mundo.

A orientação é, sobretudo, para os países em desenvolvimento para que as pessoas de baixa renda e escolaridade recebam mais atenção e cuidados.

“Os governos devem reduzir as desigualdades de risco tornando estilos de vida saudáveis ​​o mais alcançáveis ​​possível para todos”, afirmou a autora principal do estudo, Gill Livingston, professora da University College London, no Reino Unido, em comunicado à imprensa.

A pesquisadora acrescentou ainda, de acordo com o comunicado à imprensa: “Nunca é muito cedo ou muito tarde para agir, com oportunidades de causar impacto em qualquer fase da vida”.

Fatores de risco

Na prática, os fatores de risco são:

• Qualidade da educação na primeira infância
• Isolamento social
• Poluição do ar
• Lesão cerebral traumática
• Perda auditiva
• Depressão
• Pressão alta
• Diabetes
• Obesidade
• Inatividade física

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Fonte: sonoticiaboa

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