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EUA propõem anistia para Maduro sair do poder na Venezuela, diz jornal

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Os EUA estão tentando negociar uma de anistia, um perdão político, ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, em troca de ele deixar o poder. As informações foram publicadas pelo jornal The Wall Street Journal, neste domingo, 11.

O veículo noticiou que os EUA cogitam oferecer perdões políticos e garantias de não perseguir o chavista nem os principais dirigentes de seu governo caso ele deixe a presidência do ís.

Depois da eleição de 28 de julho, o (CNE) da Venezuela declarou Maduro reeleito, mas não apresentou as atas eleitorais. O órgão alega que o sistema foi hackeado. A oposição fala em fraude e alega que Edmundo González, que concorreu contra o ditador nas urnas, venceu com 70% dos votos.

Na semana passada, uma contagem independente feita pela agência de notícias Associated Press, com base nas atas divulgadas pela oposição, indicou que González venceu o pleito com uma diferença de 500 mil votos.

Os EUA acusam Maduro de conspirar com aliados para levar cocaína para o país norte-americano e, em 2020, ofereceram US$ 15 milhões (cerca de R$ 82,5 milhões) em recompensa por informações que ajudasse na prisão do ditador.

Se a negociação pela anistia de Maduro der certo, os EUA cancelariam a recompensa pelas informações, conforme o jornal.

Na semana passada, a oposição a Maduro também informou que poderia dar garantias de proteção a Maduro se ele aceitasse fazer uma transição gradual de poder. O ditador chavista, contudo, descartou tal possibilidade e pediu que María Corina Machado, líder da oposição, se entregasse à Justiça.

María está escondida em Caracas, da Venezuela, desde o fim da eleição. Segundo o The Wall Street Journal, os EUA já tinham feito uma oferta de perdão político a Maduro em negociações secretas que ocorrem no Catar, em 2023.

Vários países, incluindo o Brasil e os EUA, cobram a Venezuela sobre a divulgação das atas eleitorais. No sábado 10, a Suprema Corte do país começou uma auditoria nas eleições e informou que o resultado vai ser “inapelável”.

O Brasil já informou que não vai reconhecer o resultado declarado pelo da Venezuela sem a divulgação das atas.

Ao lado da Colômbia e do México, o Brasil tenta estabelecer uma mesa de diálogo entre oposição e governo para evitar uma escalada de violência. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porém,

Fonte: revistaoeste

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