Na reportagem de capa da da Revista , Carlo Cauti conta histórias de brasileiros que, condenados pelos protestos realizados em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, se viram obrigados a deixar o país. Alguns deles, por exemplo, foram à Argentina e pediram asilo político.
Uma dessas pessoas é Cláudio. Conhecido como “Gauchinho”, ele deixou o interior maranhense rumo a Buenos Aires. A viagem, que foi feita de bicicleta, durou quase um mês.
O caso de Gauchinho é destaque logo na abertura da reportagem.
“Às 5 a manhã do dia 10 de junho, a temperatura em , no interior do Maranhão, beirava os 26 graus. Cláudio, o ‘Gauchinho’, saiu de casa, subiu numa bicicleta preta modelo Veloforce, apontou o guidão na direção sul e começou a pedalar na BR-135. Vinte e oito dias e quase 6 mil quilômetros depois, ele chegou a Buenos Aires, na Argentina, onde pediu asilo político.
No final de 2023, Cláudio foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 17 anos de prisão em regime fechado por ter participado dos atos do dia 8 de janeiro. Poucas horas depois de chegar à Argentina, as autoridades locais reconheceram o status de refugiado. Motivo: ‘perseguição judiciária’.
Cláudio é um dos mais de 400 exilados políticos brasileiros morando em território argentino. Alguns passaram mais de 11 meses presos. Muitos já estão condenados. Todos foram processados pelo STF. Entre voltar para a Papuda, para a Colmeia ou para algum presídio estadual, optaram pelo desterro.”
Cauti conta outras histórias de brasileiros que, condenados pelo 8 de janeiro, deixaram o Brasil e foram rumo à Argentina. O texto está disponível aos assinantes da Revista .
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A Edição 229 da Revista vai além do texto de Carlo Cauti. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Alexandre Garcia, Cristyan Costa, Rodrigo Constantino, Ana Paula Henkel, Guilherme Fiuza, Silvio Navarro, Eugenio Goussinsky, Daniela Giorno, Adalberto Piotto, Carlo Cauti (coluna econômica), Rute Moraes, Dagomir Marquezi, Joanna Williams (da Spiked), Evaristo de Miranda e Flávio Gordon.
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Fonte: revistaoeste