Conteúdo/ODOC – O atual vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), era o principal cotado da Federação Brasil Esperança (PT, PCdoB e PV) para compor novamente como vice, só que agora na chapa do deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT).
Stopa, no entanto, teve atritos principalmente com algumas alas do Partido dos Trabalhadores e, na semana passada, a jornalista Rafaela Fávaro (PSD) foi escolhida para compor a chapa ao lado do petista.
Apesar de ser filha de Carlos Fávaro (PSD), atual ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Stopa garante que ela tem todas as qualidades necessárias para o posto – indo muito além de parentesco. “Eu sempre sugeri que o vice fosse do PSD, porque depois da federação é o maior partido. É o quarto ou quinto partido em nível nacional. Então, o nome da Rafaela, não da filha do ministro, mas o nome da Rafaela, que é mulher, que é bonita, que é inteligente, que é trabalhadora, tem todos os requisitos necessários para acrescentar na campanha do prefeito Lúdio”, argumentou essa semana, após a visita do presidente Lula em Mato Grosso.
Stopa garantiu ainda que deve fazer campanha para Lúdio e estar com ele nos palanques da eleição. “Eu vou estar em todas as convenções. Vou estar coordenando as duas campanhas de vereador. A do PV e do PSD. Essa é minha grande função na campanha. Nós vamos eleger o máximo possível de vereadores e a nossa orientação é que cumpra a lei e que apoie o Lúdio”, pontuou.
Lúdio tem como principais adversários o deputado federal Abílio Brunini (PL), único representantes declaradamente de direita na disputa pela prefeitura de Cuiabá e com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Também são pré-candidatos o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União Brasil), que conta com o governador Mauro Mendes (União Brasil) como cabo eleitoral de luxo, além do empresário Domingos Kennedy (MDB), que surge como novidade, porém representando o grupo da atual gestão do prefeito Emanuel Pinheiro, em final de segundo mandato.
Fonte: odocumento
