O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), disse nesta quarta-feira (24) que a Casa de Leis deverá fazer poucas mudanças no orçamento encaminhado pelo governo do Estado para o próximo ano. Isso se deve principalmente por causa da indecisão sobre o resultado das eleições e o que impacto que ela terá no País e também das mudanças na arrecadação aprovadas pelo Congresso e sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Não aumentou. O secretário [Gallo] disse que não tem como aumentar, pois, precisa ver qual será o cenário do próximo ano. Temos que ver sobre as reduções, perdas que o Estado está tendo em cima da arrecadação, por conta das leis de última hora aprovadas pelo presidente e pelo Congresso”, destacou Botelho.
Porém, Botelho ainda acrescenta que ele poderá ser revisto no próximo ano. Além disto, ficou pactuado entre os deputados que haverá uma margem de 10% (para mais ou menos), para que o governo faça uso sem precisar de discussão na ALMT. “Acima disto ou abaixo disto, tem que mandar para assembleia novamente”.
Apontamento de Botelho se dá exatamente uma semana após o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) revelar que um levantamento interno da Casa indicava superávit da arrecadação, o que faria com o que o orçamento inicialmente apresentado estivesse com valor desatualizado.
Botelho detalhou que a qualificação de mão de obra será uma das bandeiras conjuntas entre a Casa de Leis e o governo.
“Discutimos a questão dos valores que nós queremos que o Estado coloque para fazer qualificação de mão de obra especializada. E nós estamos colocando que o Estado tem que treinar algo em torno de cem mil pessoas. E, para isso, nós queremos um orçamento específico para esse treinamento. Nós queremos também um orçamento específico pra questão da Empaer”.
Fonte: esportesenoticias