O Exército de Israel anunciou, nesta terça-feira, 30, a morte de Fuad Shukr, líder do grupo terrorista Hezbollah. Shukr foi responsável por um ataque em Majdal Shams, nas Colinas de Golã, que matou 12 crianças.
“Os aviões de combate da Força Aérea de Israel eliminaram o comandante militar de mais alta patente da organização terrorista Hezbollah e chefe da sua unidade estratégica, Fuad Shukr, na zona de Beirute”, declarou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel.
O informou que o ataque de Israel matou três civis e feriu 74 pessoas ao todo.
Condenação ao ataque de Israel
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, condenou a ação, classificando-a como “agressão flagrante” e “ato criminoso”.
Mikati pediu à comunidade internacional que pressione Israel a interromper sua contraofensiva. O Irã, que apoia o Hezbollah, também criticou o ataque, chamando-o de “ação implacável e criminosa da gangue sionista”.
Israel e os Estados Unidos responsabilizaram o Hezbollah pelo ataque em Majdal Shams, ocorrido no último sábado, 27. O Hezbollah negou envolvimento.
Daniel Hagari, porta-voz militar israelense, afirmou que o país tenta evitar um conflito maior com o Hezbollah, mas está preparado “para qualquer cenário”.
Reações locais e internacionais
Os líderes drusos de Majdal Shams rejeitaram qualquer retaliação. O grupo baseia-se em sua doutrina que proíbe assassinatos e vinganças.
Desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023, quando o grupo terrorista Hamas atacou o sul de Israel, os confrontos na fronteira entre Israel e Líbano aumentaram.
Na terça-feira, um civil israelense morreu em razão da queda de um foguete no norte de Israel. O Exército respondeu com ataques ao Líbano.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha expressou preocupação com a escalada do conflito e pediu esforços para reduzir as tensões. Diversas companhias aéreas, incluindo Air France e Lufthansa, suspenderam voos para Beirute.
Conflito em Gaza
Na Faixa de Gaza, o Exército israelense mantém a sua contraofensiva. Os militares atingiram áreas como Khan Yunis, Rafah e a Cidade de Gaza.
A operação em Khan Yunis, iniciada em 22 de julho, resultou em cerca de 300 mortes, segundo a Defesa Civil de Gaza.
O conflito no local começou quando os terroristas do Hamas mataram 1,2 mil pessoas e sequestraram 251 no sul israelense.
Fonte: revistaoeste