Na tarde desta quarta-feira, 31, o governo brasileiro divulgou em que condenou “veementemente” o , principal líder do .
A Guarda Revolucionária do Irã confirmou a morte de Haniyeh, na capital do país, Teerã, na noite desta terça-feira, 30. Ainda conforme o órgão, ele estava hospedado em uma residência especial para veteranos de guerra no norte da cidade.
Haniyeh estava no país para a cerimônia de posse do presidente iraniano, Masud Pezeshkian. No evento, que ocorreu horas antes de sua morte, .
O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), ficou a poucos metros do líder político do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, morto por Israel na madrugada desta quarta-feira, 31. pic.twitter.com/ww7OKlTJ2c
— Revista Oeste (@revistaoeste) July 31, 2024
Ainda na nota do governo, o Brasil afirmou que o ato desrespeita a soberania do Irã e viola os princípios da Carta das Nações Unidas. “Atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio”, diz trecho do documento.
O governo brasileiro pediu máxima contenção para evitar um conflito de grandes proporções e consequências imprevisíveis, que, segundo a nota, poderiam custar vidas civis e inocentes. Nesse sentido, ainda no documento, o Brasil pede à comunidade internacional para promover o diálogo e ajudar a conter o agravamento das hostilidades.
Segundo a agência de notícias estatal Irna, um “projétil guiado por via aérea” atingiu Haniyeh em Teerã. Novas investigações estão em curso para determinar os detalhes da operação e a posição de onde o projétil saiu.
Embora nenhuma nação ou movimento tenha reivindicado a autoria do disparo, .
Em maio de 2017, Haniyeh assumiu como chefe político do Hamas e se exilou no Catar, de onde liderava negociações, de forma remota. Apesar disso, o comando em Gaza foi relegado a Yahya Sinwar, enquanto Mohamed Deif lidera as Brigadas al-Qassam junto de Marwan Issa.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos classificava Haniyeh como terrorista procurado.
Fonte: revistaoeste