O informou que aviões militares da Rússia e da China foram interceptados perto do Alasca na quarta-feira 24. Caças dos e do interceptaram as aeronaves.
“O Norad detectou, rastreou e interceptou dois aviões militares russos TU-95 e dois chineses H-6 em operação na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca na quarta-feira”, afirmou o comunicado. “Caças Norad dos Estados Unidos e do Canadá conduziram a intercepção.”
As aeronaves permaneceram em espaço aéreo internacional, e a atividade não foi considerada uma ameaça. “O Norad continuará monitorando a atividade dos concorrentes perto da América do Norte e responderá à presença com presença”, completou a nota.
⚠️ 𝐁𝐫𝐞𝐚𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐍𝐞𝐰𝐬 ⚠️
🇷🇺🇨🇳 | Russia & China have sent their nuclear bombers to Alaska…
𝐓𝐡𝐢𝐬 𝐮𝐧𝐢𝐭𝐞𝐝 𝐬𝐡𝐨𝐰 𝐨𝐟 𝐟𝐨𝐫𝐜𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐯𝐞𝐬 𝐭𝐡𝐞 𝐚𝐱𝐢𝐬 𝐝𝐨𝐞𝐬 𝐧𝐨𝐭 𝐛𝐚𝐜𝐤 𝐝𝐨𝐰𝐧. pic.twitter.com/MPPxGgRUkU
— Iran Spectator (@IranSpec) July 25, 2024
A Zona de Identificação de Defesa Aérea é um perímetro onde o tráfego aéreo é monitorado além das fronteiras nacionais, proporcionando tempo adicional de reação em caso de ações hostis.
Não é incomum que aeronaves russas se aproximem da região. Em junho de 2020, por exemplo, dois aviões russos chegaram a 80 quilômetros da Ilha Unimak, nas Ilhas Aleutas, no Alasca. Naquela ocasião, foi o quinto incidente do tipo em um único mês.
, e o comando afirmou que a atividade “ocorre regularmente”.
Primeira patrulha conjunta de Rússia e China no Alasca
No entanto, a detecção de aeronaves chinesas é novidade. Esta foi a primeira vez que Rússia e China realizaram uma patrulha conjunta de bombardeiros no Alasca, conforme reportado pela imprensa norte-americana.
Mesmo assim, a presença chinesa não foi surpresa para as autoridades. Em março, o general da Força Aérea Gregory M. Guillot, chefe do Norad e do Comando Norte dos EUA, alertou legisladores americanos sobre a possibilidade de aviões de guerra chineses começarem a operar na região ainda neste ano, segundo a revista Air&Space Forces.
“Felizmente, ainda não vimos aeronaves chinesas em operação perto de nossas Zonas de Identificação de Defesa Aérea, mas acho que isso acontecerá já neste ano”, disse Guillot ao Comitê de Serviços Armados da Câmara. “Isso mostra uma preocupação geral que tenho sobre a crescente capacidade da China não apenas com aeronaves, mas também com a capacidade de navios e até submarinos de se distanciarem mais da China e se aproximarem de nossas costas.”
Fonte: revistaoeste