O senador Wellington Fagundes (PL) elogiou nesta segunda-feira a médica Natasha Slhessarenko (PSB), que resolveu abrir mão de sua candidatura ao Senado pelo PSB. Com a primeira vaga para suplente definida com Mauro Carvalho (União), Wellington realiza nesta segunda-feira reunião com dirigentes do PSB para discutir a indicação da segunda suplência, que pode ser o nome de Natasha, apesar de existirem nomes dentro do Republicanos e do próprio PL, segundo o senador.
“Nós vamos conversar e aquilo que o PSB definir em conjunto conosco, nós faremos”, disse Wellington Fagundes em conversa com jornalistas. “A doutora Natasha é extremamente preparada. A decisão dela não ser candidata não coube ao PL, muito menos a coligação. Então, por isso eu tenho tranquilidade, na pior das hipóteses, de pedir o voto dela. Porque, inclusive, gostaria que ela estivesse conosco dentro da coligação. Mas é uma decisão dela e do PSB, que eu respeito muito, mas é claro que quero o voto dela”, afirmou.
Em conversa com jornalistas, Wellington disse que chegou a convidar Natasha para que se filiasse ao PL, mas na época ela disse que o foco era ser candidata ao Senado. Ele salientou que, após ela ter definido lançar pré-candidatura pelo PSB, ele respeitou a posição de Natasha.
“Então, hoje que ela não é mais candidata, caberá ao PSB essa discussão e aí claro que cabe ao presidente [do PSB] Max [Russi] conduzir. Então, eu não posso interferir nem ousar querer sugerir dentro do PSB uma decisão”, disse Wellington Fagundes.
Wellington reforçou as conversas devem girar em torno do que é melhor para a coligação, como a eleição do governador Mauro Mendes, sua própria reeleição ao Senado e também a do presidente da República, Jair Bolsonaro.
“Então, tudo isso, eu sei que vamos chegar a um entendimento, porque todos os que estão coligados agora querem a melhor condição para a disputa eleitoral”, afirmou
Para ressaltar que a escolha do segundo nome para a suplência deve ser bem discutida, o senador e candidato à reeleição lembrou que em sua primeira eleição para o Senado, em 2014, para atender a Justiça Eleitoral, foi registrado um nome na suplência que mais tarde foi substituído por outro, como faculta a legislação.
“E já anunciamos que faríamos depois nova substituição [do nome do suplente]. Então, isso é perfeitamente normal que a gente encontre o melhor caminho do ajuste político, principalmente da representatividade do Estado de Mato Grosso”, disse Wellington Fagundes.
Já a médica Natasha Slhessarenko anunciou uma entrevista na tarde desta segunda-feira para explicar os reais motivos que a levaram a desistir da candidatura. Ela inclusive, também foi convidada para assumir a primeira suplência do também candidato ao Senado, deputado federal Neri Geller. Natasha, entretanto, já revelou que não pretende disputar nenhum cargo este ano.