As exportações do agronegócio goiano cresceram 71,6% em valor (FOB) e 84,4% em quantidade em setembro de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado. O setor comercializou 1,4 milhão de toneladas de produtos agropecuários, o que proporcionou um faturamento de US$ 931,3 milhões.
O complexo soja liderou o ranking de itens mais vendidos, seguido por carnes; cereais, farinhas e preparações; complexo sucroalcooleiro; fibras e produtos têxteis; couros, produtos de couro e peleteria; demais produtos de origem animal; produtos oleaginosos (exceto soja); café; e produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos.
Os dados da plataforma Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat) mostram que, no nono mês do ano, Goiás negociou produtos agropecuários com mais de 100 países. A China foi o principal cliente, tendo respondido por 37,5% das vendas externas do setor (US$ 349,6 milhões). Entre os dez maiores compradores, em valor FOB, ficaram ainda Indonésia, Tailândia, Japão, Irã, Egito, Arábia Saudita, Dinamarca, Índia e Holanda.
“É interessante notar duas coisas: em primeiro lugar, claro, a força cada vez maior da nossa agropecuária, que dá sinais de pujança em todos os indicadores; e em segundo, a diversificação da nossa pauta exportadora. Em setembro tivemos o café, por exemplo, entre 10 produtos goianos mais demandados pelo mercado externo”, destacou o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
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De acordo com Mendonça, o Estado trabalha ainda para se aproximar de outros mercados. “Estamos trabalhando forte, recebendo muitas missões internacionais e participando de eventos voltados ao comércio exterior. O foco é sempre ampliar mercados para os nossos produtos”, acrescentou. Nos últimos dias gestores da Seapa encontraram representantes de Eslovênia, África do Sul e outros países.
Comparando os resultados de janeiro a setembro de 2022 com o mesmo período de 2021, as exportações do agronegócio goiano cresceram 57,8% em valor (FOB) e 31,8% em quantidade. O faturamento com as vendas externas nos nove primeiros meses do ano foi de US$ 9,3 bilhões, para um volume total de 14,0 milhões de toneladas.
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