A Rússia anunciou, nesta quarta-feira, 17, a troca de 190 prisioneiros de guerra com a . Os Emirados Árabes Unidos foram responsáveis por moderar o acordo entre os países. Cada lado liberou 95 pessoas que estavam sob custódia.
“Como resultado de um processo de negociação, 95 militares russos foram devolvidos”, afirmou o Ministério de Defesa da Rússia, em uma publicação no Telegram.
No início do mês de junho, o presidente da Rússia, , confirmou a detenção de 6,4 mil prisioneiros ucranianos. Kiev declarou que 1,3 mil russos estavam presos.
“O trabalho vai continuar até todas nossas pessoas voltarem para casa”, escreveu a Defesa da Ucrânia, no Twitter/X.
Os Emirados Árabes moderaram uma negociação, entre os dois países, pela sexta vez em 2024. Cerca de 1,4 mil pessoas foram libertas nesses acordos. Abu Dabhi também tem atuado nas conversas entre Israel e o grupo terrorista Hamas, no Oriente Médio.
A negociação é um sinal de superação de ambos os lados, afirmaram especialistas. Em janeiro deste ano, foi abatido um avião na região de Belgorod, na Rússia. Autoridades disseram que 65 prisioneiros ucranianos estavam a bordo desta aeronave. Segundo autoridades russas, os passsageiros faziam parte de uma troca. Kiev negou a declaração.
Rússia e Ucrânia ainda vivem tensões diplomáticas
Mesmo com o acordo de troca dos 195 prisioneiros de guerra, as tensões diplomáticas entre os lados não diminuíram. Nesta terça-feira, 16, a Ucrânia liderou um grupo de 50 países para “discutir sobre a hipocrisia da Rússia” na Organização das Nações Unidas (. A declaração foi conjunta com os Estados Unidos, a França e o Reino Unido.
“No contexto de sua guerra de agressão brutal contra a Ucrânia, o tema do debate é uma nova prova da hipocrisia da Rússia”, afirmou o embaixador ucraniano, Sergiy Kyslytsya, à imprensa.
Tempos antes, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, presidiu um encontro do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Lavrov debateu sobre “multilateralismo para criar um mundo mais justo”.
Fonte: revistaoeste