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Política

Marina Silva e Lula responsabilizam Bolsonaro e Ricardo Salles por incêndios no Pantanal em 2020: entenda!

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Em reportagem publicada na da Revista , Anderson Scardoelli resgata postagens de setembro de 2020 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sobre incêndios florestais no Pantanal. Na ocasião, eles culparam Ricardo Salles (que ocupava o cargo hoje sob responsabilidade da ambientalista) e Jair Bolsonaro (então chefe do Poder Executivo do país).

“Em setembro daquele ano [2020], Lula acusou a gestão bolsonarista de ter desmontado ‘todos os mecanismos de prevenção a incêndios’. Na ocasião, ainda aproveitou para ofender o então ministro Ricardo Salles, hoje deputado federal pelo PL de São Paulo, chamando-o de ‘cidadão sem caráter e sem respeito ao meio ambiente’.

Agora, com novos recordes de focos de calor, Lula não só elogiou Marina como deu a ela a missão de liderar uma tal ‘sala de situação’ para a ‘prevenção e controle de incêndios no Pantanal’. O grupo se reuniu pela primeira vez em 14 de junho. No mesmo dia, a ministra tentou livrar a sua equipe de quaisquer responsabilidades. De acordo com ela, o país lida com o ‘agravamento dos problemas em função de uma combinação de El Niño e mudança do clima’.

Há quatro anos, a conversa era outra. ‘O Pantanal arde em chamas, mas a postura inescrupulosa do presidente é dizer que são críticas desproporcionais’, afirmou Marina pelo Twitter/X, em setembro de 2020. ‘Criminosamente desproporcional é a falta de medidas do governo para enfrentar o tamanho do problema da destruição dos biomas brasileiras [sic].’

Hoje, a ministra aproveitou para culpar também os produtores rurais pelo crescimento dos incêndios florestais no Pantanal. E afirmou que o caos atual se dá como consequência das ‘ações humanas’.

Queimadas na Amazônia, no Acre
Marina Culpava Bolsonaro Pela Situação Do Pantanal, Mas Agora Fala Em ‘Ações Humanas’ | Foto: Sérgio Vale/Amazônia Real

No primeiro semestre de 2024, com a dupla Marina Silva e Lula no poder, o Pantanal registrou recorde de focos de calor para o período. Foram 3,2 mil ocorrências, conforme o o Aqua, satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

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A Edição 224 da Revista vai além do texto , de Anderson Scardoelli, sobre recordes de incêndios florestais no Pantanal — e em outros biomas do Brasil. A publicação digital conta, por exemplo, com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Alexandre Garcia, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Roberto Motta, Myllena Valença, Daniela Giorno, Silvio Navarro, Adalberto Piotto, Carlo Cauti, Ubiratan Jorge Iorio, Dagomir Marquezi e Theodore Dalrymple.

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Fonte: revistaoeste

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