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Política

Haddad se compromete a zerar imposto da carne após saída do governo

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Na ao governo do Estado de São Paulo, em agosto de , Fernando Haddad prometeu tirar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias ou Serviços (ICMS) da carne. À frente do do , ele não consegue cumprir a promessa. O projeto apresentado à para regulamentação da não incluiu o alimento bovino, frango e peixes na isenção da cesta básica. 

A fala ocorreu em evento com integrantes de sindicatos e movimentos sociais na Casa de Portugal, no centro da paulista.

“Outra forma de aumentar o poder de compra do trabalhador é reduzindo o preço daquilo que é essencial”, disse o então candidato. “A cesta básica e a carne não vão mais pagar ICMS.”

Haddad não teve a chance de cumprir a promessa da isenção de imposto às carnes enquanto líder do Executivo paulista. O Estado escolheu Tarcísio de Freitas (Republicanos) para ser governador. 

Dois anos depois, porém, à frente do Ministério da Fazenda, o economista petista apresentou à Câmara a regulamentação da reforma tributária sem a isenção das carnes. Mesmo assim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a taxação apenas de carnes nobres, e . 

Um grupo de trabalho analisa o texto apresentado na quinta-feira 4. O relatório da proposta deve ir à pauta nos próximos dias — antes do início do recesso parlamentar, em 18 de julho. 

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A justificativa é que isenção da tributação das carnes representaria um impacto de 0,57% a mais na taxa média da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) | Foto: Wilton /Estadão Conteúdo

Apesar de não incluir as carnes na cesta básica, que terá alíquota zero pelo projeto, os parlamentares as incluíram em uma taxação reduzida de 40% do valor total.

A justificativa é de que a inclusão das carnes da cesta básica representaria um impacto de 0,57% a mais na taxa média da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS). Com isso, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) passaria de 26,5% para 27,1%. Isso tornaria o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) do Brasil o maior do mundo, superando a Hungria, que tem 27%.

O IBS será o imposto criado pela reforma para Estados e municípios e o CBS para a União. Na prática, a reforma unifica cinco impostos no IVA, dividido em dois: IBS e CBS. Com a taxação especial de 40% do valor total, as carnes têm imposto reduzido, mas não zerado. Vai dos atuais 12,7% para 10,6%, sem distinção do tipo de corte.

Apesar de não incluir o item na cesta básica, os parlamentares colocaram o cashback para a população de baixa renda ter recompensa. Conforme o texto, todos os consumidores vão pagar o imposto na compra das carnes. Os mais pobres, contudo, vão receber o valor de volta nos cartões do Cadastro Único (Cadúnico) ou em algum outro método. Este vai ter definição futura.

Fonte: revistaoeste

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